Eu sou o Pão Vivo que desceu
do céu; se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que deverei dar
pela vida do mundo é a minha carne (João 6.51).
O que é ensinado nas igrejas
atualmente é verdadeiramente o que Jesus Cristo ensinou na noite em que foi
traído?
A Ceia do Senhor é um ato
importante na vida do cristão; e por esse motivo, iremos estudar todo o contexto
bíblico sobre as tradições da cidade, a qual a igreja de Corinto estava
inserida, para assim chegarmos à conclusão da forma correta de se instituir a
Ceia do Senhor. Aconteceu nas igrejas em um longo período de tempo o
ensinamento totalmente equivocado acerca do que é Ceia.
Muitos teólogos irão ter
trabalho em corrigir os erros cometidos no passado sobre a Ceia do Senhor,
assim como outros assuntos bíblicos, como dom de línguas, a relação do
cabelo da mulher no Culto a Deus, o Dízimo ensinado como forma de lei na igreja
de Cristo (cristianismo), os dois batismos (no Espírito, e no fogo) pregado por
João Batista, e muitos outros.
A forma atual da instituição da Ceia em algumas igrejas não tem origem bíblica, mas totalmente pagã. Existe uma grande influência do catolicismo romano (a transubstanciação, por exemplo) em algumas igrejas ditas evangélicas.
(1) A visão do Catolicismo
Romano, chamada transubstanciação, ensina que o pão e o vinho da ceia do Senhor
são “transformados no corpo e sangue de Cristo” quando abençoados pelo
sacerdote. Essa visão coloca a fé de lado, pois tudo o que alguém precisa para
receber a Cristo é comer o pão e beber o vinho. Isso também lança o fundamento para
a Missa, pois quando o pão, que supostamente não é mais pão, mas corpo, é
partido, então o sacrifício de Cristo é repetido novamente. A própria palavra
Missa significa “sacrifício”.
A festa do amor ágape na igreja primitiva
Ao que tudo indica, os cristãos
do período apostólico, que participavam de uma mesma igreja local, tinham o
costume de reunir-se pelo menos uma vez por semana para comerem juntos, e
durante a refeição celebrarem a Ceia do Senhor. Esse costume teve sua origem no
fato de que o Senhor Jesus instituiu o sacramento durante uma refeição com seus
discípulos, (cf. Mt 26.17–30; Mc 14.22–24; Lc 22.19-20; Jo 13.1-4). Aparentemente, o alvo dos “ágapes” era a comunhão cristã, o
compartilhar de alimentos entre os mais pobres e, especialmente, lembrar-se do
Senhor Jesus e participar espiritualmente da sua morte e ressurreição pelo pão
e o vinho (elementos da Ceia).
A igreja apostólica em
Jerusalém seguiu o exemplo, de modo que o “partir do pão” se dava num ambiente
em que as refeições eram tomadas em comum (At 2.42–47; 20.7).
Eventualmente, essas refeições comunais que vieram a ser conhecidas como
“ágape” (palavra grega para “amor”), se tornou uma prática regular nas
igrejas cristãs espalhadas pelo mundo.
Judas se refere a elas em sua
carta como “festas do amor (fraternidade)”, mas também identifica falsos
crentes, libertinos participando destas festas como introdutores de
comportamentos contrários à sã doutrina (Jd 12; 2 Pe 2.13).
Por causa de abusos, alguns
dos quais mencionados no Novo Testamento (1 Co 11.17–34; 2 Pe 2.13), a festa do “ágape” foi separada da celebração da Ceia do Senhor a partir
do século II. É provável que o que Paulo escreveu sobre esses abusos tenha sido
o começo dessa separação. Pelo que sabemos, o “ágape” continuou ainda por
alguns séculos, até desaparecer no final do século VII da Igreja Cristã, ao ser
proibido pelo Concílio de Cartago.
Os ágapes na igreja de Corinto
Os problemas no culto na época
de Paulo, a festa da confraternização e os “ágapes”, estavam em pleno vigor nas
igrejas cristãs. O apóstolo tinha ouvido que havia várias irregularidades nos
“ágapes” da igreja de Corinto. Na carta que lhes escreveu, ele elogia os
coríntios por acatarem as tradições (boas tradições) que ele lhes havia
entregado (1 Co 11.2). Porém, esse acatamento era incompleto e
superficial. Eles estavam negligenciando tradições de grande importância, como
relativo à Ceia (11.23). Nisso Paulo não podia louvá-los. O apóstolo tem
sérias reservas quanto à maneira pela qual eles estavam celebrando a festa da
confraternização (Ágape). Na verdade, Paulo está descontente pela maneira com
que eles estavam realizando seus cultos em geral.
A insatisfação do apóstolo
Paulo era provocada pela atitude amotinada das mulheres “espirituais” nos
cultos (11.3–16), pela falta de fraternidade e reverência na celebração da
Ceia (11.17, 22) e pelo uso impróprio dos dons espirituais (capítulos 12–14).
Paulo chega mesmo a dizer que as suas reuniões faziam mais mal do que bem
(11.17), visto que produzia um resultado bem inferior, oposto ao
desejado.
Em vez de serem para o melhor,
isto é, para a edificação, instrução, cuidado dos menos afortunados e conforto
de suas almas, eram para o pior – para estimular e encorajar a
glutonaria, a embriaguez, as divisões e a carnalidade em geral. Como resultado,
a participação na Ceia, que deveria trazer bênção, estava trazendo fome, e por
causa da fome, doenças, e por causa da fraqueza por não ter o que comer, mortes,
e mortes por Juízo Divino (11.29–30). (cf. Gl 5:19–21).
Divisões na igreja
Quando se reuniam para o
“ágape”, havia “divisões” (11.18). Estavam “partidos” na igreja (11.19). Essas
divisões a que Paulo se refere não eram os partidos de Paulo, Pedro, Apolo e
Cristo, dos quais havia tratado nos capítulos 1 ao 4. Eram alienações mútuas que
se manifestavam por ocasião do “ágape” entre ricos e pobres, entre os que tinha
dons e os que não tinham e, possivelmente, entre judeus, que só comiam
“KOSHER”, e os gentios.
Para piorar, havia ainda
glutonaria e bebedeiras (11.21). Atenção neste ponto, pois estamos falando de uma
igreja, e da Ceia do Senhor! Os ricos avançavam gulosamente na abundância do
que haviam trazido e não compartilhavam com os pobres. O resultado era um
ambiente mesclado de espírito faccioso, embriaguez, glutonaria, egoísmo,
ressentimentos e invejas. A Ceia do Senhor era um alvo secundário nestas
reuniões para os que estavam mais interessados na comida (11.20).
Alguns pensavam no “ágape”
primeiramente como uma ocasião de saciar a sua fome (11.34). Quando comiam o pão
e bebiam o vinho em nome do Senhor Jesus, era uma mera atividade fisiológica. E
nada de devoção e espiritualidade era manifesto por partes dos “cristãos”. Não
é muito diferente nos tempos atuais, onde a Ceia do Senhor é fisiológica e
economicamente rentável na igreja contemporânea. O real significado não é
proclamado.
Corinto era uma igreja realmente espiritual?
A igreja de Corinto pensava
ser uma igreja espiritual. Essa espiritualidade, para eles, se manifestava
primeiramente em seus cultos, pelas manifestações associadas aos dons
espirituais.
Contudo, era exatamente
durante a celebração de uma das partes mais significativas do culto, que a
falta de verdadeira espiritualidade dos coríntios se manifestava em sua forma
mais extrema. Como era possível uma igreja que tinha membros bêbados na Ceia
pensar que era espiritual?
Hoje, existem cristãos ébrios
de iniquidades no seio da igreja, pessoas espiritualmente mortas, egoístas,
más, facciosas, tenebrosas, mentirosas que fazem parte da mesa do Senhor e
da mesa dos demônios. (1 Co 10.21). A resposta é que o seu conceito de
espiritualidade era errado. O apóstolo Paulo irá demonstrar isso mais adiante em sua
carta. A falta de fraternidade e o egoísmo presente nas reuniões (11.33), e a falta de dignidade e discernimento espiritual que essas atitudes
causavam (11.27–29).
A igreja já estava debaixo do
julgamento de Deus. Muitos estavam doentes e fracos, outros já haviam morrido
em decorrência de suas consequências más, até mesmo podendo considerar um
castigo divino (11.30). Isto dever nos alertar de quão seriamente Deus requer
o modo apropriado de participarmos dos cultos. Os coríntios conseguiram
corromper o Culto a Deus em menos de 20 anos do surgimento do Cristianismo, e
isto enquanto os apóstolos ainda estavam vivos. Portanto, não devemos nos impressionar com a rápida corrupção ocorrida na Igreja depois que os
apóstolos morreram (séculos posteriores da era apostólica). Hoje, continuam a
introduzir práticas, costumes e a torcer o propósito dos cultos, ao ponto de
suas reuniões, como a dos coríntios, fazerem mais mal do que bem.
Entre as muitas implicações
práticas que poderíamos extrair da carta aos corintos, quero destacar apenas uma. O
conceito da Igreja de Corinto em relação à verdadeira espiritualidade tinha um
defeito fatal, enfatizava as manifestações carismáticas acima de conceitos
básicos como a simplicidade, a fraternidade e a pureza, virtudes necessárias
na Ceia do Senhor.
Aprendamos com o apóstolo
Paulo que um culto verdadeiramente espiritual, entre outras coisas, é o que
promove condições para que os crentes se aproximem da mesa do Senhor lúcidos,
sóbrios, aptos para discernir o que estão fazendo, devidamente instruídos
quanto ao sentido da Ceia, e capazes de participar dela de forma digna.
Cabe a pergunta: é assim que
nos aproximamos da Mesa do Senhor?
Comunhão com Deus e com nossos irmãos
Quase todas as igrejas que
proclamam seguir a Cristo observam a Ceia do Senhor. O pão e o fruto da videira
são elementos comuns nas assembleias de adoração de vários grupos religiosos.
Mas há diferença no entendimento a respeito desta comemoração. O que a Bíblia ensina sobre a
Ceia do Senhor? O que é a Ceia do SENHOR? Como devemos participar dela hoje em
dia?
A primeira Ceia: o exemplo de Jesus
Quatro textos registram os
pormenores da primeira “Ceia do Senhor”. Três destes relatos estão nos
evangelhos (Mt 26.26–29, Mc 14.22–25 e Lc 22.19–20), e o outro
está em 1 Coríntios 11.23–26, como já citado. Podemos aprender como
Jesus e os apóstolos celebraram a Ceia do Senhor comparando estes relatos.
O propósito: fazei isto em memória de mim (Lc 22.19)
A Ceia do Senhor é ocasião para nos lembrarmos do sacrifício que Jesus fez na cruz, pelo qual Ele nos oferece a
esperança da vida eterna: “Porque todas as vezes que comerdes este pão e
beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha” (1 Co 11.26).
A ceia do Senhor é igualmente
um ato de obediência pelos quais os membros da igreja participam do pão e do
vinho, comemorando juntos a morte de Jesus Cristo, e apontando para a sua
vinda. Esta ordenança da igreja representa também a nossa comunhão espiritual
com Ele, a nossa participação na Sua morte, e o testemunho vivo da nossa
esperança na ressurreição e glorificação de nossos corpos.
“Ora, se morremos com Cristo,
cremos que também com Ele viveremos” – Rm 6.8.
Os símbolos
1) A Ceia é uma Aliança (Mt 26.28)
O Senhor Jesus declara que é um contrato que foi celebrado. Ele é o fiador e quem outorga a mesma. É um testamento em que o ser humano é o beneficiário. Esta nova aliança é celebrada no sangue de Cristo. No Antigo Testamento, na celebração das alianças e nos contratos, era natural sacrificar animais como testemunha (Gn 15.1–18). Esta é a nova aliança, que foi prometida na antiguidade, mas é sancionada pelo sangue de Cristo, pelo Cordeiro de Deus (Rm 11.27; Hb 8.10).
O Senhor Jesus declara que é um contrato que foi celebrado. Ele é o fiador e quem outorga a mesma. É um testamento em que o ser humano é o beneficiário. Esta nova aliança é celebrada no sangue de Cristo. No Antigo Testamento, na celebração das alianças e nos contratos, era natural sacrificar animais como testemunha (Gn 15.1–18). Esta é a nova aliança, que foi prometida na antiguidade, mas é sancionada pelo sangue de Cristo, pelo Cordeiro de Deus (Rm 11.27; Hb 8.10).
2) A Ceia é um Memorial
(Lc 22.19)
Quando celebramos este ato, recordamos o sacrifício do Senhor. Celebrar este rito é trazer à lembrança o que o Senhor fez por nós. Aqui recordamos a encarnação, morte e ressurreição do Senhor. Lembramos o modo pelo qual o Senhor nos comprou para Si. Devemos celebrar o ato para que possamos sempre reviver este aspecto e nunca apagar da lembrança o que o Senhor fez por nós.
Quando celebramos este ato, recordamos o sacrifício do Senhor. Celebrar este rito é trazer à lembrança o que o Senhor fez por nós. Aqui recordamos a encarnação, morte e ressurreição do Senhor. Lembramos o modo pelo qual o Senhor nos comprou para Si. Devemos celebrar o ato para que possamos sempre reviver este aspecto e nunca apagar da lembrança o que o Senhor fez por nós.
3) A Ceia é uma Proclamação (1
Co 11.26)
Paulo diz que celebrar este ato é anunciar, declarar o evangelho. O sentido também é de ensinar. Quando celebramos a Ceia do Senhor estamos expressando o sacrifício redentor do Mestre por amor de nós. O símbolo traz a mensagem da graça de Deus.
Paulo diz que celebrar este ato é anunciar, declarar o evangelho. O sentido também é de ensinar. Quando celebramos a Ceia do Senhor estamos expressando o sacrifício redentor do Mestre por amor de nós. O símbolo traz a mensagem da graça de Deus.
Neste sentido, é pertinente o
que diz Alan Richardson (Richardson, 1966), mesmo que não usemos o termo
Eucaristia. Ele declara: “A eucaristia sempre que é oferecida, dá testemunho
não somente a respeito da história, mas também, de sua interpretação. É a proclamação
da morte salvadora de Cristo. Cada eucaristia proclama o começo da era da
salvação de Deus”.
Dr. Martin Lloyd-Jones
(LLOYD-JONES, 1999), sobre esta realidade, declara:
A Ceia é proclamação. Ainda que o púlpito haja
fracassado, a Ceia do Senhor continua ainda declarando, proclamando, pregando a
morte do Senhor, e com frequência tem havido grande desarmonia, para não dizer
contradição, entre a pregação do homem e a pregação do pão e do vinho à mesa da
comunhão.
A celebração da ceia nos faz
ver os perdidos, pois ela manifesta a graça de Deus.
Celebrar a ceia é perceber a
realidade missional da igreja. É entender que esta celebração anuncia a
mensagem da graça de Deus. Paulo diz o seguinte: “Porque todas as vezes que
comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que
venha” (1 Co 11.26). O termo “anunciar” καταγγέλλετε (katangellete),
também pode ser traduzido como proclamar. Sendo assim, quando celebramos a Ceia
do Senhor, a mensagem do evangelho está sendo anunciada.
4) A Ceia é uma Ordenança
(Mt 26.26–27; Lc 22.17–20)
Ordenança é um mandamento que
deve ser cumprido. O Senhor deu uma ordem para que possamos fazer este ato em
sua memória “Fazei isso em memória de mim” (Lc 22.19.
Em momento algum, o Novo Testamento não utiliza o termo “Ordenança” em relação à Ceia ou Batismo. Contudo, existem seis vocábulos no Antigo Testamento para o termo ordenança: לְחָק־ – choq, estatuto, decreto (Êx 12:24; 18.20, Ml 3.7); חֻקּ֣וֹת – chuqqah, estatuto, decreto (Êx 12.14,17; Jó 38:33); יְדֵ֖י – yad, mão (Ed 3.10); מִצְוֹ֔ת – mitsvah, mandamento, preceito, encargo (Ne 10:32); מִשְׁמַרְתִּ֗י – mishmereth, guarda, tutela, observação (Lv 18.30; 22:9; Ml 3.14); וּמִשְׁפָּ֖ט – mishpat, julgamento (Êx 15.25, Js 24.25; Sl 119.91; Ez 11.20).
Entretanto, o Novo Testamento apresenta cinco vocábulos para ordenança: διαταγῇ – diatagē, disposição, acordo, decreto (Rm 13.2); δικαιώμασιν – dikaiōmasin, decreto judicial (Lc 1.6; Hb 9.1, 10); δόγμασιν – dogmasin, decreto, ordenança (Ef 2.15; Cl 2.14); κτίσει – ktisei, qualquer coisa feita (1 Pe 2.13), παρέδωκα – paredōka/παραδόσεις – paradoseis, entrega, coisa confiada a alguém (1 Co 11.2).
Portanto, ordenança é um decreto, um mandamento. A ordenança também é um símbolo e, como tal, faz a concretização de uma ideia abstrata.
Em momento algum, o Novo Testamento não utiliza o termo “Ordenança” em relação à Ceia ou Batismo. Contudo, existem seis vocábulos no Antigo Testamento para o termo ordenança: לְחָק־ – choq, estatuto, decreto (Êx 12:24; 18.20, Ml 3.7); חֻקּ֣וֹת – chuqqah, estatuto, decreto (Êx 12.14,17; Jó 38:33); יְדֵ֖י – yad, mão (Ed 3.10); מִצְוֹ֔ת – mitsvah, mandamento, preceito, encargo (Ne 10:32); מִשְׁמַרְתִּ֗י – mishmereth, guarda, tutela, observação (Lv 18.30; 22:9; Ml 3.14); וּמִשְׁפָּ֖ט – mishpat, julgamento (Êx 15.25, Js 24.25; Sl 119.91; Ez 11.20).
Entretanto, o Novo Testamento apresenta cinco vocábulos para ordenança: διαταγῇ – diatagē, disposição, acordo, decreto (Rm 13.2); δικαιώμασιν – dikaiōmasin, decreto judicial (Lc 1.6; Hb 9.1, 10); δόγμασιν – dogmasin, decreto, ordenança (Ef 2.15; Cl 2.14); κτίσει – ktisei, qualquer coisa feita (1 Pe 2.13), παρέδωκα – paredōka/παραδόσεις – paradoseis, entrega, coisa confiada a alguém (1 Co 11.2).
Portanto, ordenança é um decreto, um mandamento. A ordenança também é um símbolo e, como tal, faz a concretização de uma ideia abstrata.
Autor:
Plínio Sousa
Divulgação: Reformados
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