30 de junho de 2016

A Inabilidade Espiritual em Romanos 7


Texto base: Romanos 7

INTRODUÇÃO

No capítulo 6.1-23, Paulo discorre sobre a libertação do pecado através da graça e a santificação pela fé. No capítulo 7.1-25, ele fala da lei e do pecado. E, no capítulo 8.17, ressalta a nova vida em Cristo. Logo, o tema em destaque em Romanos 7 é a questão da lei e do pecado; a vida na carne debaixo da lei, de uma pessoa não cristã.

Romanos 7 “é um dos textos mais complexos e difíceis desta carta; talvez um dos mais densos de todo o Novo Testamento. Existe uma gama de opiniões dos estudiosos acerca da sua real interpretação. Todavia não há unanimidade entre os muitos exegetas quanto ao seu significado primário”.1

Dentre várias interpretações para Romanos 7, quero elencar as três principais:

(1) Paulo estaria se referindo a si mesmo devido aos pronomes eu e mim como cristão experimentando batalhas atuais contra o pecado? (2) Como um antigo fariseu antes da sua conversão a Cristo? Ou (3) referindo-se às pessoas em geral que estão tentando separar-se da obra do Espírito Santo para obter justiça com sua própria força?2 

29 de junho de 2016

A Origem das Variações nos Seres Humanos


Todos viemos de uma única e mesma mulher como também de um único e mesmo homem.

Encontramos, no entanto, uma grande variedade de características diferentes nos seres  humanos. Alguns grupos diferenciam-se dos demais pela cor da pele, outros por algum formato específico da estrutura óssea, já outros por alguma característica facial.

Para muitas pessoas essas variações encontradas nos seres humanos não poderiam ser  compatíveis com o relato bíblico, pois, se viemos todos de um único casal, como  poderiam  existir tais diferenças? Não existe nenhuma dificuldade científica para explicarmos essa possibilidade.

28 de junho de 2016

O Gnosticismo e os Pentecostais


O pentecostalismo representa uma dependência ainda maior em relação às tendências gnósticas. "Assim como a fé que cura teve um lugar proeminente entre os gnósticos medievais do sul da França", observa Lee, "também tem sido um elemento significativo nas seitas mais extremas do Protestantismo. O Deus Salvador rivaliza com o Deus natural e, perante milhões de telespectadores o Deus Salvador prevalece". O livro do estudioso católico romano Ronald Knox, Enthusiasm [Entusiasmo] (Oxford, 1950), permanece como sendo um estudo clássico sobre esta matéria e ele cita esses reavivamentos do Gnosticismo em sua própria igreja como nas seitas protestantes.

27 de junho de 2016

As Ramificações do Pecado de Adão


O pecado formal de Adão contra Deus foi o da desobediência. Todavia, a desobediência não foi um pecado isolado no episódio do jardim, no qual estavam envolvidos também Eva e a serpente. No entanto, esse pecado foi o resultado de uma série de coisas que foram maquinadas no coração de Adão antes que ele resolvesse obedecer ã sua mulher e desobedecer a Deus. O pecado da desobediência foi acompanhado de ramificações que podem ser percebidas quando examinamos o contexto de tudo o que aconteceu no jardim de Deus.

Embora os pecados descritos a seguir não sejam explicitados na Escritura, uma boa análise do que se deu no jardim de Deus nos aponta seus vestígios, ainda que de forma incipiente.

25 de junho de 2016

Um Cordão de Pérolas Soltas: O Batismo de Crentes (3/5)


A QUARTA PÉROLA

A Atitude de Jesus para com as Crianças

Um conjunto de textos de prova tem sido muitas vezes usado para indicar que Jesus ensinou a inclusão de filhos dos crentes na Aliança da Graça. Estas são as passagens que mostram Jesus com as crianças:

Mateus 18:1-10

O primeiro conjunto de passagens consiste de Mateus 18:1-10, Marcos 9:33-37 e Lucas 9:46-48. Em cada uma delas, Jesus pôs uma criança diante de Seus discípulos para ensinar-lhes uma lição. O problema contextual era a arrogância deles ao discutir qual era o maior discípulo. Em Mateus 18:2, vemos que paidion (menino) respondeu ao chamado de Jesus no verbo proskalesamenos (chamando a Si mesmo). Este é o mesmo verbo de Atos 2:39, que condiciona a recepção da promessa de Deus por meio do arrependimento e da fé pelo chamado eficaz de Deus. Isto significa que o menino não era um bebê, mas que foi capaz de responder ao chamado de Jesus.

24 de junho de 2016

As Três Fases da Regeneração


INTRODUÇÃO

A regeneração pode ser definida como uma mudança sobrenatural operada pelo Espírito Santo no mais profundo intimo do pecador eleito, o qual vivifica o seu espírito morto em pecados, transforma radicalmente a sua natureza que, inclinada somente para o pecado e em desagradar a Deus, passa a ter a capacidade de viver uma vida que o glorifique (Tt 3.5; 1Pe 1.3; Jo 3.3,5,7). 

Gordon Lyons corrobora que a regeneração é um ato completamente de Deus, e uma demonstração de sua onipotência. É o mesmo tipo de onipotência que Deus exerceu quando, por Sua palavra de comando, Ele criou o universo; ou quando, por uma semelhante palavra de comando, o Senhor ressuscitou os mortos. É requerido um poder onipotente para criar o universo ou ressuscitar os mortos; assim, é requerido o mesmo poder onipotente para ressuscitar aqueles que estão espiritualmente mortos. É este poder divino e onipotente que Deus exerce na regeneração quando, por seu Espírito Santo, ele ressuscita um pecador da morte espiritual, fazendo-o uma nova criação (Jo 5.25; 2Co 5.17).1

23 de junho de 2016

O que o cessacionismo não é


Muito barulho foi feito sobre os recentes comentários anticessacionistas feitos por um pastor popular de Seattle. Não desejo começar uma guerra de palavras ou me envolver numa polêmica online. Apenas espero fazer uma contribuição útil a esse tema.

Nos últimos anos, investiguei o registro histórico sobre os dons carismáticos, especialmente o dom de línguas. Espero que o pastor citado, e seu co-autor, tratem o material de forma responsável em seus futuros trabalhos sobre o assunto (Quem sabe, talvez eles poderiam estar abertos a um livro com dois pontos de vista).

Além disso, também espero que, ao criticar a posição cessacionista, os autores não criem uma caricatura do cessacionismo (Vou admitir que, com base no que li até agora, tenho medo de que a caricatura já esteja em construção).

Contudo, em um esforço para desmantelar uma deturpação falaciosa antes de ser construída, ofereço os quatro seguintes esclarecimentos sobre o que o cessacionismo não é:

22 de junho de 2016

Humildade Cristã e a definição mundana de humildade



Uma das objeções mais comuns feitas às reivindicações absolutas do cristianismo é de que os cristãos são arrogantes. Os cristãos são arrogantes ao afirmar que estão certos, arrogantes ao afirmar que os outros estão errados; arrogantes ao afirmar que a verdade pode ser conhecida. Infelizmente, no meio de tais acusações, ninguém se preocupa em perguntar que definição de humildade está sendo usada. Ao longo dos anos, a definição de humildade sofreu uma gradual, mas ainda assim profunda mudança. Especialmente na comunidade intelectual. Atualmente, humildade se tornou, basicamente, sinônimo de outra palavra: incerteza. Estar incerto é ser humilde. Estar certo é ser arrogante. Assim, o pecado capital no mundo intelectual é afirmar saber alguma coisa com certeza.

21 de junho de 2016

A prioridade pastoral mais negligenciada por pastores


Quando me tornei pastor principal, uma transição do papel de pastor auxiliar em outra igreja, fiquei muito ocupado em minha vida e ministério, mais ocupado do que em qualquer momento anterior. Eu sabia, sem dúvida alguma, o que eu era chamado para fazer. Eu sabia o que deveria estar fazendo. Mesmo assim, semana após semana, eu via coisas que eu deveria estar fazendo sendo espremidas para fora da minha agenda por causa de demandas urgentes. Acima de todo o resto, a tarefa que parecia ser mais espremida para fora era a oração.

E eu não acredito que esteja sozinho nisso. Mais do que qualquer outro aspecto do chamado de um pastor, a oração é o mais difícil de manter. Oração requer tempo. E a oração é normalmente mais proveitosa em um lugar calmo, sem constantes interrupções e distrações. Infelizmente, a oração não virá até você exigindo sua atenção.

20 de junho de 2016

O pentecostalismo e seus crentes untados


Tornou-se comum no meio evangélico a prática de ungir doentes com "óleo consagrado". E não só doentes, mas qualquer um que precise de algum tipo de ajuda de Deus. Basta a pessoa pedir oração e  já aparece um "pastor" com um frasquinho de óleo na mão, pronto a lambuzar a testa do suplicante.

De onde vem esse costume? Essa é fácil: da Bíblia. Realmente o Novo Testamento fala sobre a unção de doentes. O que impressiona, porém, é que ele fala tão pouco sobre isso que fica difícil entender porque os evangélicos de hoje dão tanta ênfase ao uso do óleo. Teve uma senhora pentecostal que chegou a me dizer que a unção dos doentes é a missão principal dada por Deus ao seu povo!!! Dá pra acreditar?

18 de junho de 2016

Distinção entre os verdadeiros e os falsos milagres


Algo perceptível em religiões não cristãs não é a falta de alegação de milagres e curas, pois existem alegações em abundância. A dessemelhança com o cristianismo residiria apenas que os ditos “milagres” não são realizados em nome de Jesus.

Mais de quinze mil pessoas por anos dizem ter sido curadas em Lourdes. Testemunhos de curas são relatados em cada edição do Sentinela da Ciência Cristã. Muçulmanos paquistaneses dizem que um de seus reverenciados santos, Baba Farid, tem curado pessoas de doenças fatais e percorrido longas distâncias em segundos. Milhares de hindus, a cada ano, dão testemunho de curas no templo dedicado a Venkateswara, em Tirupathi. Alguns seguidores do budismo relatam outras espécies de curas.41

17 de junho de 2016

Um Cordão de Pérolas Soltas: O Batismo de Crentes (2/5)


A SEGUNDA PÉROLA

A Relação entre Circuncisão e Batismo

A circuncisão é a segunda pérola no cordão da boa e necessária inferência. Qual é exatamente a contrapartida da circuncisão na Nova Aliança? É o batismo em água? O que exatamente diz a Escritura sobre as implicações da circuncisão na Nova Aliança?

A Circuncisão Física e a Circuncisão do Coração

Em Romanos 2:28-29, encontramos que a circuncisão sempre intencionou representar a obra interior do Espírito no coração. De acordo com os princípios de interpretação tipológica, a circuncisão física é o tipo e a regeneração é o antítipo ou cumprimento. Essa foi a definição de um verdadeiro judeu, seja de ascendência judaica ou gentílica. O sinal exterior da circuncisão deveria simbolizar o que Deus desejava interiormente no coração. Porém, mais do que isso, a realidade do símbolo também tinha que estar presente para que uma pessoa fosse um verdadeiro judeu ou para receber todas as bênçãos da Aliança de Deus.

16 de junho de 2016

O que é o Batismo com o Espírito Santo no Novo Testamento?


O ASPECTO TEMPORÁRIO DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO

Introdução

A questão de grande importância que deve-se abordar quanto ao batismo com o Espírito Santo é a sua função na igreja cristã primitiva e o significado teológico da expressão batismo com Espírito Santo para a igreja moderna. 

Normalmente as pessoas deixam de perceber que a expressão batismo com o Espírito Santo também aplica-se a dimensões e significados específicos para a era apostólica que não estão mais presentes hoje na igreja. Essa falta de conhecimento sobre o assunto tem feito surgir vários movimentos chamados pentecostais que reivindicam a mesma natureza apostólica do batismo com o Espírito Santo para hoje. Neste trabalho pretendo mostrar que o batismo com o Espírito Santo tem quatro significados teológicos, sendo três deles específicos para a era apostólica e um para os nossos dias. São eles os seguintes: 

15 de junho de 2016

A Ética dos Relacionamentos


Texto base: 1 Pedro 3.8-12

INTRODUÇÃO

Pedro escreveu sobre como deve ser o relacionamento dos cristãos com as autoridades seculares, as quais foram nomeadas por Deus para reger as nações (2.13-17), como deve ser a postura deles com os patrões, baseando-se no exemplo de Cristo como a maior motivação (2.18-25), e, finalmente, como deve ser o relacionamento entre marido e mulher no casamento (3.1-7). O apóstolo ensina que a submissão deve nortear todos estes relacionamentos.

Agora, nesta nova seção, Pedro traça um resumo de tudo o que ensinou anteriormente. Ele reitera algumas lições preciosas que considera essencial, porém através de uma nova perspectiva. Pedro aduz conselhos práticos que devem governar o relacionamento dos cristãos entre si. O apóstolo discorre sobre como deve ser a postura dos cristãos entre eles e entre os que não são cristãos (3.8-12). Para isso, ele descreve uma lista de cinco virtudes que devem ser observadas (vs.8).

14 de junho de 2016

O Subordinacionismo


A dificuldade de entender a encarnação resulta na tendência de fazer do Filho alguém menor que o Pai. Mesmo em igrejas que aderiram aos credos ortodoxos, essa tentação é bem forte. A Bíblia ensina que, ao se tomar humano, o Filho assumiu uma posição de subordinação ao Pai na economia da Trindade (Fl 2.5-8). Mas alguns teólogos propõem que essa subordinação seria eterna. Por exemplo, Robert Letham argumenta que a Trindade existe na forma de uma ordem eterna de autoridade e obediência.147 E até mesmo Wayne Grudem concorda com ele. Após afirmar que a economia da Trindade significa que as três pessoas têm papéis diferentes em relação ao mundo, ele afirma que essas relações de subordinação existiam por toda eternidade:

13 de junho de 2016

Um Sistema de Governo Presbiteriano (1/2)


Introdução

As igrejas protestantes organizam-se de acordo com 3 formas básicas de governo:

1) O governo congregacional, que pressupõe direitos e deveres iguais para todos os membros e autonomia para a igreja local. A assembleia da igreja é o poder máximo e não se sujeita a nenhuma outra instância.

2) O governo presbiteriano, no qual um grupo de presbíteros eleitos forma um conselho que governa a igreja local por tempo determinado. As igrejas presbiterianas agrupam-se em presbitérios, sínodos e supremo concílio, numa estrutura hierarquizada onde cada instância (ou concílio) tem poderes sobre a inferior.

3) O governo episcopal, onde os bispos têm autoridade sobre uma determinada região. Há vários tipos de governo episcopal: o bispo pode ser eleito por tempo indeterminado ou determinado; pode ter mais ou menos poderes (por exemplo, transferir os pastores das igrejas da sua região com ou sem o aval das igrejas locais). Às vezes pode governar sozinho, outras, auxiliado por um grupo.

12 de junho de 2016

O Jejum (2/2)


Quero expressar o problema em termos ainda mais incisivos do que isso. Há pessoas que advogam o jejum como uma das melhores maneiras ou métodos de se obter bênçãos da parte de Deus. Uma porção de recente literatura parece culpada dessa distorção. Algumas pessoas têm escrito acontecimentos notáveis sobre suas vidas, e então testificam: “A minha vida cristã sempre me pareceu vinculada a fracassos e derrotas, e nunca me senti verdadeiramente feliz. Minha vida parecia uma série de altos e baixos. Eu já era crente, mas parecia-me não ter recebido certas coisas que outras pessoas, a quem eu conhecia, possuíam. E isso se prolongou durante vários anos. Eu já havia frequentado todas as convenções, eu já lera os livros recomendados mas jamais recebera a grande bênção. Então aconteceu-me encontrar o ensino que enfatiza a importância do jejum; e jejuei, e recebi a bênção”. E então, a exortação é: “Se você quer uma bênção, então jejue”. Isso me parece uma doutrina extremamente perigosa.

11 de junho de 2016

Você está matando pessoas no Facebook?


Facebook, Twitter, Instagram, Pinterest, Snapchat, SMS, e-mail e outras formas de comunicação online têm bastante potencial para o bem. Elas podem ser usadas para encorajar pessoas, fazê-las rir, compartilhar informações úteis, sentir-se mal sobre como sua casa parece tosca (veja o Pinterest) e jogar um jogo chamado “Candy Crush”, que ainda tenho que jogar.

Redes sociais também podem ser usadas para matar uma pessoa.

Provérbios 18.21 diz:

A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.


10 de junho de 2016

Entendendo o uso de objetos na Bíblia


Entendendo o uso de objetos na Bíblia

Salta aos olhos de quem conhece as práticas religiosas populares que o uso de objetos ungidos pelas igrejas de libertação é bastante semelhante ao benzimento de objetos no baixo espiritismo, nas artes mágicas e no ocultismo em geral. Entretanto, essas igrejas argumentam que a prática tem base na Bíblia. Provavelmente a passagem bíblica mais citada é Atos 19.12, onde se relata o uso dos aventais e lenços de Paulo para expulsar demônios em Éfeso. É preciso salientar, entretanto, que esse acontecimento é o único do gênero que temos registrado no Novo Testamento. Fez parte dos milagres extraordinários que o Senhor realizou em Éfeso pelas mãos de Paulo (At 19.11).

9 de junho de 2016

Um Cordão de Pérolas Soltas: O Batismo de Crentes (1/5)


Introdução

A maior luta em minha teologia não foi, por incrível que pareça, os cinco pontos do Calvinismo e da fé Reformada. Encontro isso claro e bem definido de Gênesis ao Apocalipse. Ao invés disso, o meu “espinho na carne” teológico foi o batismo.

Embora eu tenha crescido como um Batista, no seminário eu vim para a posição pedobatista por causa de vários pontos da teologia. Estes incluíram a aliança com Abraão, a relação entre circuncisão e batismo, a suposta disjunção entre batismos de João e Jesus e o batismo Cristão, o argumento do silêncio, os textos-prova a respeito das crianças no Pacto e o testemunho da tradição. A obra que mais me influenciou foi o Christian Baptism (Batismo Cristão), de John Murray.

8 de junho de 2016

15 maneiras de lutar contra a pornografia com a Espada do Espírito


É quase impossível escapar da sensualidade no mundo Ocidental. O sexo está na televisão, nos filmes, na nossa música, na lateral dos ônibus, durante o intervalos de programas, nos nossos livros e nas olhadas bem de perto nos caixas do supermercado. O sexo está ao nosso redor nos shoppings, pingando de cada comercial de cerveja, e a dois andares de altura nos outdoors. O pecado sexual está andando nas nossas escolas de ensino médio, se exibindo nas nossas universidades e se escondendo em nossas igrejas.

E, é claro, o sexo está na internet. Pornografia e sites relacionados a sexo compõem 60 por cento do tráfico diário da web. Dos usuários de internet nos E.U.A., 40 por cento visitam sites pornográficos pelo menos uma vez por mês, e esse número aumenta para 70 por cento quando a audiência está entre 18 e 34 anos de idade do sexo masculino. Metade dos hóspedes de hotel compram pornografia nos seus quartos. 90 por cento da faixa de 8 à 16 anos de idade com acesso à internet já viram pornografia online, e a média de idade exposta é de onze anos.

7 de junho de 2016

Dois caminhos e dois destinos


Texto base: Salmo 1.1-6

INTRODUÇÃO

O salmo 1, de autor desconhecido, é uma introdução de todo o livro. Este salmo, juntamente com o salmo 2, não é especificamente uma oração como os demais salmos, mas uma afirmação peremptória. A primeira oração no livro dos salmos começa a partir do salmo 3. Não obstante o Salmo 1 é um salmo de sabedoria, e, portanto, é mais do que uma introdução; ele contém ensinamentos preciosos para nós. Neste salmo, vemos as pessoas inseridas em dois modos de vida e o destino final de ambas.

O esboço analítico do salmo 1 pode ser dividido em três seções. 

Na primeira e na segunda seção, o salmista descreve um profícuo contraste entre duas classes de pessoas em suas respectivas categorias morais e espirituais – o justo e o ímpio (1.1-5). E, na terceira seção, o salmista conclui a sua declaração, mostrando o destino final dos justos e dos ímpios (1.6).  

6 de junho de 2016

A Época do Retorno de Cristo


Erros têm sido cometidos em ambas as direções na interpretação dessa expectativa neotestamentária do retorno breve de Cristo. O Novo Testamento não contém absolutamente nenhuma doutrina a respeito da época do retorno de Cristo. Ele de modo nenhum estabelece como um fato que o retomo de Cristo ocorrerá imediatamente após a destruição de Jerusalém. Muitos intérpretes, de fato, inferiram isso a partir de Mateus 10.23; 16.28; 24.34; 26.64 e textos paralelos, mas erraram, pois não há dúvida de que Jesus falou sobre sua vinda em vários sentidos

4 de junho de 2016

Os Dez Mandamentos (8/11)



Sétimo Mandamento:

Êxodo 20.14  Não adulterarás.


As seis principais faltas do evangélico neopentecostal


O que distingue o "evangélico" moderno do crente verdadeiro? O que é ou como é o evangélico neopentecostal?

Falta de senso crítico. O neopentecostal dá crédito fácil à mentira. Ele aceita com facilidade qualquer invenção que aparece sem questionar nada, bastando apenas que o líder diga tudo com ares de autoridade e com alguns "aleluias". (At 17.11; Ef 4.14-15)

Falta de disposição para aceitar a correção. É inútil mostrar biblicamente ao neopentecostal que ele está errado. Ele dirá que a Bíblia pode ser interpretada das mais variadas maneiras e desprezará todas as evidências da Palavra de Deus que militem contra suas crendices (2 Tm 3.8; 4.3-4).

3 de junho de 2016

A Humanidade do Redentor (2/2)


Texto base: 1 Timóteo 2.5

3. As fraquezas humanas de Jesus

Conforme vimos, as limitações são características essenciais da natureza humana independente do pecado. Adão, antes da queda, em seu estado de santidade (Ec 7.29), possuía limitações como fome, sede e cansaço. As fraquezas, por sua vez, são características essenciais da natureza humana “corrompida pelo pecado”.

Sabemos que, após queda de Adão, todos pecaram (Rm 3.23). Entretanto, é bem verdade que você e eu não estávamos lá naquele fatídico dia! Não éramos nascidos! Você e eu não pecamos contra Deus. Ninguém estava lá no Éden, a não ser Adão e Eva, que pecaram. Por outro lado, estávamos lá, sim, porém unidos em Adão, que era o representante legal da humanidade perante Deus. Todos pecaram porque todos estavam ligados em Adão, o “tronco da humanidade”. Éramos os galhos daquela árvore que, dali em diante, passou a não dar mais frutos bons, mas frutos contaminados pelo pecado.

2 de junho de 2016

Não deixemos de congregar-nos: Enfrentando o Problema da Evasão de Membros (2/2)


2.3 Abandono da fé

Um terceiro fator motivador de abandono das fileiras das igrejas era a renúncia à fé, por diferentes motivos. Particularmente lamentadas eram as deserções resultantes da quebra dos padrões éticos das igrejas evangélicas, em especial na forma de vícios e adultério. Um caso ilustrativo é o do Dr. Antônio Teixeira da Silva (1863-1917), advogado natural de Tietê e irmão de D. Alexandrina Braga, mãe do Rev. Erasmo Braga. Ele era formado pela Faculdade de Direito de São Paulo, foi diretor do Liceu de Artes e Ofícios e lecionou por vários anos no Curso Comercial Superior do Mackenzie College. Em 1900, foi recebido por profissão de fé por seu sobrinho na Igreja Presbiteriana de Niterói e se tornou um dos primeiros membros da Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo. Por alguns anos, revelou-se vigoroso propagandista da fé evangélica, pregando em praças públicas e escrevendo folhetos e livros. Sua principal obra foi O catolicismo romano e o cristianismo puro (1902), que teve grande circulação. Foi um dos organizadores da Aliança Evangélica da capital paulista e um dos líderes iniciais do Esforço Cristão.11

1 de junho de 2016

Os Atos da Providência


A providência se ocupa apenas da conservação e sustentação das coisas ou também de seu governo (mediante o qual Deus mesmo age e concorre eficazmente com elas por meio de um concurso não geral e indiferente, mas particular, especifico e imediato)? Negamos a primeira e afirmamos a segunda, contra os jesuítas, os socinianos e os remonstrantes.

I. Essa questão tem duas partes: a primeira concernente à conservação das coisas; a segunda concernente ao seu governo. A providência de Deus é comumente descrita por esses dois atos. Conservação é aquilo pelo qual Deus conserva todas as criaturas em seu próprio estado (o que é feito por uma manutenção da essência nas espécies, da existência nos indivíduos e das virtudes em suas operações). Governo é aquilo pelo qual Deus administra universais e particulares, bem como as dirige e as atrai para fins preordenados por ele.