Alguns continuacionistas
conservadores podem considerar isso como uma questão relativamente menor,
secundária – que gera apenas pequenos problemas pra a igreja em geral. Outros
parecem estar confortavelmente indiferentes ao problema, sem lhe dedicar nenhum
tipo de reflexão. Na realidade, as implicações são enormes e as consequências
potencialmente desastrosas. Aqui estão oito razões para isso.
1. A posição continuacionista dá uma ilusão de legitimidade mais ampla ao
movimento carismático.
Embora os continuacionistas
conservadores teologicamente respeitáveis representem uma pequena minoria
dentro do movimento carismático, eles proporcionam ao movimento inteiro uma
aura de credibilidade teológica e respeito.
Um dos estudiosos do Novo Testamento mais respeitados do mundo evangélico fornece um exemplo disso. Como exegeta cuidadoso que busca ser fiel ao texto do Novo Testamento, esse homem identifica corretamente o dom de línguas como idiomas autênticos. No entanto, os seus pressupostos continuacionistas o inibem de concluir que o dom de línguas cessou. Como um resultado, ele é forçado a elaborar uma hipótese desconcertante que afirma que o balbuciar moderno pode parecer uma fala sem sentido, mas pode, ao mesmo tempo, constituir uma linguagem racional. Em uma extensa discussão sobre este ponto, ele fornece o seguinte exemplo para ilustrar o seu ponto de vista:
Suponha que a mensagem em
inglês seja: Praise the Lord, for his
mercyendures forever [Louvai ao Senhor, porque a sua misericórdia dura para
sempre].
Retire as vogais e você terá:
PRS TH LRD FR HS MRC NDRS FRVRLBD SNR PRQ S L S MSRCRD TRN.
Isto pode parecer um pouco
estranho, mas quando nos lembramos de que o hebraico moderno é escrito sem a
maioria das vogais, você podemos imaginar que com a prática isso pode ser lido
facilmente.
Agora, remova os espaços e, a
partir da primeira letra, reescreva a sequência usando sempre a terceira letra,
repetidamente passando pela sequência até que todas as letras sejam usadas. O
resultado é:
PTRRMNSVRHDHRDFRSLFSCRR.
Agora, adicione uma letra a
depois de cada consoante, e divida a unidade em pedaços arbitrários:
PATARA RAMA NA SAVARHA DAHARA
DAFARASALA DASA CARARA.
Eu acho que isso se confunde
com a transição de algumas línguas modernas. Certamente é muito parecido com
algumas que já ouvi. Mas o importante é que ela transmite a informações desde
que você saiba o código. Quem conheçe os passos que tomei poderia revertê-los,
a fim de recuperar a mensagem original [...]
Parece, então, que as línguas
podem conter informações cognitivas, embora não sejam linguagens humanas
conhecidas - assim como um programa de computador é uma "linguagem"
que transmite uma grande quantidade de informações, mesmo que não sendo uma
"linguagem" falada realmente por alguém.3
Ao mesmo tempo em que é uma
sugestão inovadora, não tem nenhuma base exegética e adiciona camadas de
complexidade desnecessárias que são justificadas pela descrição do dom de
línguas do Novo Testamento. Explicações únicas como essa, embora
bem-intencionadas, tentando fazer o impossível. Todos os esforços para reconciliar
o milagre bíblico de falar línguas estrangeiras com a prática moderna de falar
coisas sem sentido tem falhado.
Se essa interpretação não
tivesse vindo de um dos mais respeitados autores acadêmicos de nosso tempo,
provavelmente não ganharia força em nenhum fórum sério. Mas por causa da
reputação desse escritor em particular e por ser um ilustre estudioso evangélico,
muitos carismáticos se apegaram sobre à ideia dele como se fosse uma defesa
crível de sua posição. Mas não é. É uma clara tentativa desesperada de defender
o indefensável. Teorias improváveis, como as provenientes de fontes
respeitadas, só servem para legitimar um movimento que, na realidade, é
construído com argumentos insustentáveis e falácias exegéticas.
Em uma entrevista online, um
outro pastor continuacionista insiste que a versão moderna do discurso extático
é uma expressão legítima do dom, embora admita que, muitas vezes, seja falsificado nos círculos carismáticos.
Falando de seu próprio desejo de falar em línguas, diz:
Ainda essa manhã eu estava
andando na minha sala de estar [...] [e] eu pensei em línguas. Eu disse:
"Não pedi por línguas por um longo tempo." E assim, simplesmente
parei [...] E disse: "Senhor, ainda estou ansioso para falar em línguas.
Será que você me concede esse dom?"
Agora, nesse momento, você
pode tentar dizer "banana" de trás para frente, se quiser. Eu
costumava me sentar no carro do lado de fora da igreja cantando em línguas, mas
eu sabia que não estava. Estava apenas inventando. E eu disse, não é isso. Eu
sei que não é isso. Mas é isso que eles tentam levá-lo a fazer se você estiver
em um determinado grupo. E eu, simplesmente, fiz de tudo para tentar me abrir
para isso, e o Senhor sempre me disse, sem precisar de palavras: Não, Não.
Mas não considerei que essa
fosse sua última palavra. E assim, de vez em quando, eu me voltava para ele
como uma criança e dizia: "Muitos dos meus irmãos e irmãs têm este
brinquedo, têm esse dom. Posso tê-lo também?"4
Esse depoimento ilustra a
angústia que é causada por uma compreensão errada dos dons: esperar que Deus
lhe dê algo que ele removeu da igreja há muito tempo. Por um lado, sou grato
por esse pastor ser honesto o suficiente para reconhecer que nunca experimentou
o fenômeno contemporâneo, especialmente porque a versão moderna constituí uma
experiência falsa. Por outro lado, a crença desse respeitado pastor de que o
êxtase ininteligível pode ser uma expressão genuína dos dons espirituais
concede legitimidade a todos que associam o balbuciar sem sentido ao Espírito
de Deus. Embora seja um defensor bem conhecido da sã doutrina em muitos
aspectos vitais, sua posição sobre línguas fornece uma plataforma para milhões
de plausibilidade para milhões de carismáticos que são muito menos responsáveis
do que ele.
2. A posição continuacionista degrada a natureza milagrosa dos verdadeiros
dons que Deus derramou sobre a igreja do primeiro século.
As narrativas dos Evangelhos,
juntamente com o livro de Atos, registaram os milagres mais abrangentes e
surpreendentes que já ocorreram em toda a história humana. Deus concedeu novas
revelações para a Igreja, através de seus apóstolos e profetas, de modo que o
Novo Testamento pudesse ser escrito. O Espírito Santo permitiu que as pessoas
com o dom de línguas falassem as palavras estrangeiras que nunca tinham
aprendido. E ele concedeu o dom da cura a determinados indivíduos – o que lhes
permite curar pessoas cegas, aleijadas, surdas e leprosas - para validar sua
mensagem. O propósito desses milagres, e sua relação com a revelação inicial da
verdade do evangelho, ficam claros em Hebreus 2.3-4: Essa salvação [o evangelho], primeiramente anunciada pelo Senhor, foi-nos
confirmada pelos que a ouviram. Deus também deu testemunho dela por meio de
sinais, maravilhas, diversos milagres e dons do Espírito Santo distribuídos de
acordo com a sua vontade. Esse texto perde seu sentido com a noção
carismática de que sinais, maravilhas, milagres e dons de línguas, profecia e
cura pertencem à experiência cotidiana dos cristãos.
Além disso, quando os
continuacionistas usam a terminologia dos dons do Novo Testamento mas, em
seguida, definem esses termos para adequá-los à prática carismática, eles
depreciam a natureza extraordinária do significado original. Como resultado,
diminuem a maneira gloriosa com que o Espírito Santo operou nas etapas
fundamentais da história da igreja. Se os dons são praticados nas igrejas
carismáticas são equivalentes aos descritos no Novo Testamento, então os dons
originais não foram de modo algum milagrosos. Dizer coisas cheias de erros não
é coerente com o dom da profecia bíblica. Falar coisas sem sentido não é o
verdadeiro dom de línguas. E orar pela cura, mesmo sabendo que essas orações
podem não ser respondidas, não é o dom apostólico de cura.
Como cristãos evangélicos,
desejamos ver o Deus trino honrado e sua Palavra exaltada. Quando carismáticos
se apropriam da terminologia do Novo Testamento e redefinem os dons bíblicos,
degradam o que Deus estava fazendo no primeiro século. Os conservadores
continuacionistas ajudam nessa deturpação.
3. A posição continuacionista limita severamente a capacidade de seus
defensores confrontarem os que se enquadram na confusão carismática.
Ao dar crédito para às
premissas básicas de um movimento degradado, os continuacionistas acabam
desistindo de enfrentar outros líderes evangélicos que possuem um
comportamentos carismáticos extravagantes ou fazem afirmações bizarras com base
em supostas revelações de Deus.
Uma ilustração vívida disso
veio à tona há alguns anos, quando um popular mas provocante jovem pastor
começou a afirmar que Deus estava mostrando-lhe visões de pessoas específicas
envolvidas em atos sexuais - incluindo estupro, prostituição e abuso sexual
infantil.5 Com um ar de impetuosa fanfarronice, o pastor descreveu
as supostas visões à audiência com os detalhes lascivos, de tal forma que o
resultado impróprio para menores constituí uma clara violação de Efésios 5.12,
1 Timóteo 4.12 e uma série de outras passagens bíblicas. Essas mensagens foram
disponibilizadas ao público através do site do seu ministério.
Obviamente, visões desse tipo
não são de Deus, dando origem, em lugar disso, à imaginação que tem sido excessivamente
expostas a influências mundanas. Enquanto os cessacionistas foram rápidos em
apontar o rompante pornográfico do pastor, alguns líderes continuacionistas se
viram em um dilema. Por um lado, eles não poderiam se sentir confortáveis com
as imagens obscenas que o jovem alegou ter vindo a ele da parte de Deus. Por
outro lado, eles não podiam negar definitivamente a sua afirmação de que o
Espírito Santo estava dando a ele uma nova revelação, não importa o quão
escabrosa ou extravagante fosse. No final, eles permaneceram
desconfortavelmente em silêncio, e este foi interpretado como aceitação.
Outros exemplos também
poderiam ser listados, o que demonstra que, enquanto os carismáticos reformados
querem se distanciar da tendência predominante do Movimento Carismático, se
colocaram em uma posição que torna quase impossível para eles criticá-la de
forma eficaz. Um pastor evangélico influente reiterou a pouco tempo o fato de
que ele havia ficado nitidamente intrigado com o Movimento da Terceira Onda no
início de 1990, pois enxergava o Movimento
Vineyard, de John Wimber, como um
verdadeiro avivamento.6 Um conhecido teólogo sistemático sugere que
cair no Espírito pode ser uma coisa boa, desde que produza resultados positivo
na vida das pessoas.7 Outro autor evangélico muito lido renunciou a
pastorado em 1993 para se tornar um tipo de mentor teológico do Movimento de
Profetas do Kansas.8 Quando esse grupo se fragmentou, seu mentor
anterior deixou o Kansas e fundou seu próprio ministério que tem uma abordagem
muito mais discreta dos dons carismáticos. Mas ele ainda insiste que a profecia
falível é autêntica.9
No lugar de confrontar os
erros carismáticos, os líderes continuacionistas repetidamente são pegos
flertando com aspectos de um movimento que está cheio de erros graves e liderança
corrupta. Por deixar que o movimento carismático moderno redefinisse os dons,
eles enfraqueceram gravemente sua capacidade de combater esse erro com
autoridade. Mas renúncias à superioridade exegética é totalmente desnecessária.
4. Ao insistir que Deus ainda está concedendo novas revelações aos
cristãos atuais, o movimento continuacionista abre as portas à confusão e ao
erro.
A aceitação da profecia
falível dentro de círculos continuacionistas expõe o movimento evangélico de
doutrinas inteiro às doutrinas falíveis que acompanham essas profecias.
As inúmeras falsas profecias
de Jack Deere, Paul Cain, Bob Jones e dos profetas de Kansas, são suficientes
para ilustrar esse ponto. Quando me encontrei pessoalmente, no meu escritório,
com o ex-professor do Seminário Teológico de Dallas, Jack Deere, e o
autoproclamado Paul Cain, em 1992, Deere tentou me convencer de que ele
representava um segmento doutrinariamente sensato do Movimento Carismático. Ele
trouxe Cain junto para provar a mim e a dois dos meus colegas presbíteros que o
dom da profecia ainda estava operando na igreja. Durante nosso encontro, Cain
foi quase que completamente desconexo, agindo como um bêbado. Embora Deere
tenha pedido desculpas pelo comportamento bizarro de Cain, ele tentou nos fazer
crer que era o resultado da unção do Espírito.
À medida que a nossa conversa
prosseguia, eles reconheceram que suas profecias estavam frequentemente
erradas. É claro que salientamos que as Escrituras condenam definitivamente
toda falsa profecia. Os profetas bíblicos obtiveram um nível de precisão de cem
por cento. A defesa de Deere foi apontar para a obra de um conhecido evangélico
que defendia a continuação o do dom profético.10 Ao propor a
possibilidade da profecia falível, esse respeitado teólogo evangélico forneceu
a Deere e Cain uma aparência de legitimidade, apesar do fato de eles estarem
claramente violando os requisitos bíblicos para a profecia encontrados em
Deuteronômio 13 e 18. A popular premissa continuacionista de que o dom da
profecia no Novo Testamento é frequentemente errôneo, convida abertamente
falsos profetas à igreja (Mateus 7.15), promovendo, simultaneamente, uma forma
de ingenuidade congregacional - em que até mesmo os cristãos sinceros podem ser
levados a acreditar que Deus está falando (quando na verdade não está).
Alguns anos mais tarde, o
ministério de Paul Cain foi desacreditado quando ele admitiu ter se lançado,
por um longo período, tanto à embriaguez quanto à homossexualidade.
Ironicamente, nenhum dos outros profetas desse movimento previu seu declínio.
Na verdade, eles o aclamaram como o profeta superior com o maior dom. Quanto
discernimento profético! Se tais profetas carismáticos não sabem a verdade
sobre seus colaboradores, o povo influenciado por eles não tem esperança de não
saber.
Apesar da exposição de Paul
Cain, alguns líderes continuacionistas ainda insistem que ele realmente
profetizava, mesmo que posteriormente tenha sido exposto como um charlatão
imoral. Nas palavras de um líder evangélico:
Paul Cain foi profeta naqueles
dias, e foi completamente desacreditada. Eu fui a um evento de Paul Cain, ele
profetizou sobre mim. E ele errou. Eu o assisti pregar por duas vezes, e a
forma como ele usava a Bíblia era como se a usasse como um manual que tateava
para obter a coisa real, e a coisa real era: "O homem na parte de trás com
a camisa vermelha irá à Austrália em três semanas, e ele está nervoso, e quero
assegurar-lhe que seu visto será concedido." Agora, isso aconteceu, e
acredito que realmente aconteceu. Eu tenho um lugar na minha teologia onde o
Espírito Santo pode fazer isso, e Paul Cain pode ser um charlatão. Ele era um
charlatão, eu acho. Mas ele realmente profetizava.
Embora seja verdade que os
falsos profetas às vezes podem fazer previsões corretas (por exemplo, Balaão
[Números 23.6-12]; Caifás [João 11.49-51]), essa anedota ilustra a confusão
inerente à posição continuacionista. Por que não rotular alguém o imoral Paul
Cain como falso profeta, quando ele emitiu falsas profecias? Creditar ao
Espírito Santo as palavras que poderiam ser de demônios, através da boca de um
falso profeta, é um grave equívoco, que destaca o perigoso jogo que os
continuacionistas são forçados a jogar.
A posição continuacionista
convida todo cristão a interpretar qualquer impressão pessoal ou sentimento
subjetivo como uma potencial revelação de Deus. Além disso, ela remove qualquer
autoridade e norma objetiva para questionar a legitimidade de alguma suposta
revelação divina. Dentro do paradigma continuacionista, é normal uma pessoa não
saber com certeza se uma impressão veio de Deus ou de uma outra fonte. Mas isso
é um subproduto direto da teologia carismática corrupta que degrada e ignora o
discernimento e afasta as pessoas da verdade.
Este ponto foi vividamente
ilustrado pela experiência de um pastor continuacionista muito conhecido, cuja
vida foi abalada por uma mulher de sua congregação que se aproximou dele com
uma suposta palavra de Deus. Ele conta a história desta forma:
Uma mulher veio até a mim,
quando a minha esposa estava grávida do meu quarto filho. E ela disse: "Eu
tenho uma profecia muito difícil para você". Eu respondi: "Tudo
bem." Ela disse - na verdade, ela a escreveu e entregou para mim:
"Sua mulher esposa morrerá durante o parto e você terá uma filha." Voltei
para o meu gabinete. Agradeci, e disse: 'Eu recebo isso". Eu esqueci o que
disse, mas não foi "eu não quero ouvir isso". Voltei para o meu
gabinete, caí ao chão e chorei [...] Quando nós tivemos o nosso quarto menino,
e não uma menina, eu dei um grito como sempre faço, mas esse grito foi um pouco
mais ato, porque eu soube que assim que o menino nasceu, aquela não fora uma
verdadeira profecia.
Se uma profecia falsificada
profecia teve esse efeito na vida desse líder evangélico, imagine os efeitos
devastadores sobre os leigos que não têm o nível de discernimento bíblico que
ele tinha.
Dentro do movimento
carismático mais amplo, esse problema é muito pior do que com continuacionistas
teologicamente conservadores - uma vez que não é contido pela sã doutrina da
teologia reformada. O fato de que o mundo carismático está repleto de falsos
mestres e golpistas espirituais certamente não é coincidência. A elevação de
experiências imaginárias e impressões subjetivas abriu a porta para todos os
tipos de fraude. A ideia de que os cristãos devem esperar receber revelações extra
bíblicas de Deus constantemente através de experiências místicas, combinada com
a ultrajante ideia de que mesmo revelações errôneas são expressões autênticas
do dom profético, criou o desastre teológico que é o movimento carismático.
Infelizmente, alguns estudiosos continuacionistas conservadores não possuem
condições de parar a destruição que o movimento provoca.
NOTAS:
3. Carson, D.A. Showing
the Spirit [A manifestação do Espírito]. Grand Rapids: Baker Books, p.85-86.
4. Piper, John. Whats
Is Speaking in Tongues? [O que é falar em línguas?], vídeo online;
gravado em dezembro de 2012, publicado por David Mathis em seu blog, em 17 de
janeiro de 2013.
5. Para saber mais detalhes
sobre as profecias sinistras de Mark Driscoll, consulte Phil Johnson, Pornographic Divination [Adivinhação
pornogoráfica].
6. John Piper em entrevista
com David Sterling.
7. Grudem, Wayne. Systematic Theology [Teologia
sistemática], p.640.
8. Quanto à ligação de Sam
Storms com Mike Bickle e a KPC, veja Bickle, Mike; Growing in the Prophetic [Crescendo no Profético], p.120-121.
9. Storms, Sam. A
Third Wave View [Uma visão sobre a Terceira Onda], em Four Views of the Miraculous gifts
[Quatro visões dos dons miraculosos], p.207-212.
10. Cf. Grudem, Wayne. The Gift of Profhecy [O dom da profecia].
Autor: Jonh
MacArthur
Trecho extraído do livro Fogo Estranho, pág 259-267. Editora: Thomas Nelson Brasil