Não há questão mais importante
do que a que Jesus fez a seus discípulos (Mt 16.15): Quem dizeis que eu sou? Nenhuma questão foi mais intensamente debatida, completa e parcialmente mal
entendida, ignorada com grande risco e respondida corretamente com grande
benefício do que essa. A resposta correta para essa pergunta é, em alguns
aspectos, simples o bastante para salvar uma criança, mas também complexa o
bastante para manter os teólogos ocupados por toda a eternidade. Se a vida
eterna é conhecer a Jesus Cristo (Jo 17.3), então não podemos nos dar ao luxo
de sermos ignorantes sobre aquele que é "o mais distinguido entre dez
mil" (Ct 5.10).
29 de fevereiro de 2016
27 de fevereiro de 2016
A natureza apostólica dos dons espirituais de 1 Coríntios 12 (3/4)
(profêtéia)
E
a outro a profecia.
A profecia não é pregação,
pois se fosse, seria um dom igual ao de mestre ou pastor. Paulo nos adverte em
1Co 12.4 que os dons são diversos; portanto, profecia não pode ser igual ao
dom de pastor ou mestre. Ainda em 14.6 (... se vos não falar por meio de
revelação, conhecimento, ou profecia, ou ensino), a profecia é distinta de
conhecimento e ensino, os quais são elementos primordiais da pregação. Isso
acontece porque a pregação é planejada (adquire-se conhecimento) e executada
(ensina-se), enquanto a profecia é dada inesperadamente pela vontade de
Deus, e não do homem (1Co 14.29-32).
26 de fevereiro de 2016
Somente uma onda
Muitas pessoas dizem que eu
faço confusão entre pentecostalismo e neopentecostalismo. Dizem que, na
verdade, é somente o neopentecostalismo que realiza os abusos que eu denuncio,
estando o pentecostalismo “clássico” livre disso tudo.
Esse parecer resulta de certas
distinções que foram feitas no passado
entre o chamado pentecostalismo de “primeira
onda” (com ênfase no batismo do Espírito
acompanhado de línguas estranhas), o pentecostalismo de “segunda onda”, também chamado de “movimento carismático” (com ênfase em curas e milagres) e o
da “terceira onda” (que, além das doutrinas
tipicamente pentecostais e carismáticas, adota ainda a teologia da
prosperidade).
Os atributos do cristão (2/2)
2. O
relacionamento dos cristãos com os inimigos (12.14,17-21)
Tendo aduzido as obrigações
dos cristãos na esfera pessoal, sentimental, espiritual, social e relacional
(12.9-16), Paulo, agora, tece uma série de imperativos sobre como os cristãos devem
se portar com aqueles que os consideram inimigos.
Uma vez que Jesus, os
apóstolos e os cristãos primitivos tiveram opositores, os cristãos hodiernos
também terão. Os cristãos não fazem inimigos, porém muitos ímpios os veem como
inimigos por conta da fé que professam. O apóstolo exibe alguns deveres
negativos e positivos que precisamos observar em nosso relacionamento com os
inimigos.
25 de fevereiro de 2016
As consequências perigosas da posição continuacionista (1/2)
Alguns continuacionistas
conservadores podem considerar isso como uma questão relativamente menor,
secundária – que gera apenas pequenos problemas pra a igreja em geral. Outros
parecem estar confortavelmente indiferentes ao problema, sem lhe dedicar nenhum
tipo de reflexão. Na realidade, as implicações são enormes e as consequências
potencialmente desastrosas. Aqui estão oito razões para isso.
1. A posição continuacionista dá uma ilusão de legitimidade mais ampla ao
movimento carismático.
Embora os continuacionistas
conservadores teologicamente respeitáveis representem uma pequena minoria
dentro do movimento carismático, eles proporcionam ao movimento inteiro uma
aura de credibilidade teológica e respeito.
24 de fevereiro de 2016
Tá amarrado: a magia pentecostal e neopentecostal
Introdução
Tá
amarrado! Ou ainda, Tá
amarrado, Satanás! Ou mesmo, em nome
de Jesus, eu te amarro, diabo, são variações da “magia” do exorcismo do
movimento de batalha espiritual herético no pentecostalismo e
neopentecostalismo. Tais variações, na verdade, são meros clichês estrambóticos
e frívolos que não produzem benefício algum na vida das pessoas.
Nos famosos cultos de
libertação das igrejas aderentes da batalha espiritual, que geralmente
acontecem nas quartas e sextas-feiras, vemos pastores, diáconos e os demais
crentes no momento da oração forte “amarrarem” os demônios que porventura
estejam tentando agir maleficamente em suas vidas, na vida de familiares,
amigos ou quando alguém nestes cultos “supostamente manifesta” um demônio
invocado pelo pastor e seus auxiliares.
23 de fevereiro de 2016
Atos proféticos?
Após Deus ter se revelado em
Jesus Cristo, ter estado entre nós e transmitido ao vivo a sua Palavra, após os
apóstolos terem registrado esta mensagem de maneira infalível e suficiente nas
Escrituras, pergunto qual a necessidade de profecias encenadas e atos
simbólicos para que Deus nos fale através deles?
Mais do que uma graça resistível: regeneração!
A atuação do Espírito Santo e
a resposta humana ao Evangelho no molinismo, arminianismo e calvinismo à luz de
1 Coríntios 2:14
Introdução
Molinismo e arminianismo têm
colocado em suas esquematizações da ordo salutis a regeneração como sendo
posterior à fé.1 Isso parece se encaixar bem com sua visão da
liberdade humana em contornos libertarianos.2 O arminiano F. Leroy
Forlines (2011, p. 6) afirma que a “habilidade de escolher é o que chamamos de
vontade”, e complementa: “Cada mandamento, cada proibição, cada exortação e
cada súplica na Bíblia feita ao povo pressupõe que eles são capazes de fazer
escolhas”. Assim, se somos exortados a crer na Palavra de Deus, por exemplo, é
porque devemos ter a capacidade de exercer essa fé. Para explicar, então, como
o homem pode ser totalmente depravado e ainda assim ter em seu poder a
capacidade de crer, apela-se normalmente à doutrina da graça preveniente.
22 de fevereiro de 2016
Se Deus conhece nossas necessidades, por que Ele nos manda orar?
Se Deus conhece nossas necessidades, por que Ele nos manda orar?
A maioria de nós não gosta de se humilhar.
Eu, pelo menos, não gosto. E oração é um ato de humildade. Oração é um ato de
fraqueza. Quando oramos, admitimos a Deus que precisamos desesperadamente de
ajuda. Que somos fracos, necessitados e não temos o controle de todas as
coisas. Que não somos autossuficientes.
Mas Deus se grada desse ato de humildade. Então, em
1 Pedro 5.6-7, ele nos diz:
Humilhai-vos, portanto, sob a
poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando
sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
21 de fevereiro de 2016
A natureza apostólica dos dons espirituais de 1 Coríntios 12 (2/4)
FÉ
(pistis)
E
a outro, pelo mesmo Espírito, a fé.
A Fé nesta lista não pode ser
a fé salvadora, visto que esse dom só é dado a alguns (1Co 12.9). Este dom
aparece significativamente distinto dos outros empregos da fé apenas em Mt
17.19, 20 e 1Co 13.2. Nesses textos a palavra fé está relacionada com feitos
milagrosos. Mesmo que já tenha sido listado o dom de operação de milagres, a
fé é listada como um dom distinto (a outro é dada fé). É possível que em 1Co
13.2, Paulo esteja se referindo às palavras de Jesus de Mt 17.19, 20.
Distintamente do dom de operação de milagres, o dom da fé tem a ver com “uma
convicção de algo que vai acontecer, a fim de ser dada uma ordem para que esse
algo aconteça (Mt 17.19, 20). Juntamente com os outros dons milagrosos, o dom da
fé é um dom revelacional.
20 de fevereiro de 2016
O Conhecimento e o Pré-conhecimento de Deus (2/2)
Pré-conhecimento
Consequentemente -
estritamente falando - não se pode falar em pré-conhecimento no caso de Deus:
com ele, não há “distinções de tempo”.71 Ele chama as coisas que não
existem como se existissem e vê aquilo que não existe como se já existisse.
“Pois o que é pré-conhecimento senão o conhecimento de eventos futuros? Mas
pode alguma coisa ser futura para Deus, que ultrapassa todos os tempos? Pois se
o conhecimento de Deus inclui essas próprias coisas, elas não são futuras para
ele, mas presentes, e, por essa razão, não devemos mais falar em pré-conhecimento
de Deus, mas simplesmente em conhecimento de Deus.”72 “Tudo o que é
passado e futuro para nós é, imediatamente, presente aos seus olhos.”73 “Por mais que o tempo corra, com ele é sempre presente.”74 A divisão
da onisciência de Deus em pré-conhecimento, o conhecimento da vista (presente)
e reminiscência é uma concepção completamente humana.75
19 de fevereiro de 2016
Sou de uma igreja pentecostal, mas não aguento mais!
Muitos crentes de verdade chegam ao ponto de dizer isso. Para eles, segundo penso, há quatro opções:
1. Permanência com influência. Nessa primeira opção, o crente permanece na igreja em que está, tentando mudar as coisas. Trata-se de uma decisão nobre, mas a experiência mostra que tem poucos resultados. Ademais, essa opção tem se mostrado perigosa, pois, geralmente, com o passar do tempo, os crentes que a adotam ficam indiferentes diante do erro. Aos poucos, sem que percebam, tornam-se menos rígidos em seus julgamentos. A constante e tácita convivência com o desvio faz com que, para eles, o mal se torne normal (e até engraçado). O resultado final é que, sem alimento espiritual e com as faculdades amortecidas, seu testemunho entra em colapso, seu casamento começa e enfrentar crises e seus filhos, quando crescem, correm para o mundo, dizendo que tudo na igreja não passa de representação barata.
2. Ecclesiola in ecclesia. Essa expressão, que significa “pequena igreja dentro da igreja”, foi usada especialmente pelos puritanos da Inglaterra para se referir a pequenos grupos de crentes verdadeiros que se reuniam para cultuar a Deus de maneira correta, sem, contudo, se desligar da igreja maior, cheia de erros, à qual pertenciam. Essa opção pode ser útil, especialmente porque uma ecclesiola seria um bom lugar para levar o visitante, sem passar por constrangimentos. Além disso, talvez seja uma forma de obter alimento verdadeiro. Porém, essa alternativa é perigosa porque pode gerar orgulho espiritual ou até mesmo uma forma de elitização. Ademais, a liderança da igreja maior se indisporá com grupos assim e os problemas serão inevitáveis.
3. Formação de uma nova igreja por um grupo. A vantagem dessa opção é o surgimento quase imediato de uma igreja séria. Porém, os perigos dessa medida a tornam desaconselhável. Isso porque a nova igreja nascerá com a fama de dissidente, enfrentando a forte oposição da igreja de origem. Esta, em regra, não poupará esforços para caluniá-la, enfraquecê-la e até destruí-la. Ainda que possa sobreviver a tudo isso, o sofrimento decorrente dessas investidas deixará marcas que poderiam ser evitadas caso fosse adotado um modo de agir diferente.
4. Saída individual pacífica. De todas as alternativas, essa é a melhor. Nessa opção, o crente simplesmente se desliga da comunidade maculada em que se encontra e se filia a uma igreja séria, onde poderá nutrir comunhão com seus irmãos e cultuar a Deus longe de escândalos, encenações e desordens. Conforme dito, muitos crentes de origem pentecostal têm tomado essa iniciativa e hoje fazem parte de outras igrejas. O senso de terem achado finalmente o seu lar, a alegria de aprender a Palavra de Deus a partir da hermenêutica sadia e o alívio de terem se livrado de um ambiente eclesiástico nocivo, repleto de excessos, fazem desses irmãos os mais gratos e vibrantes crentes que há no meio cristão.
Seja qual for a opção adotada pelo crente que pertence a uma comunidade pentecostal, o fato é que ele não deve, de modo algum, perpetuar sua participação ali de maneira que comprometa seu crescimento espiritual e o de sua família. A santificação é valor inegociável e nenhum tipo de paz pode ser nutrido à parte dela (Hb 12.14).
Autor: Marcos Granconato
Artigo extraído do facebook
18 de fevereiro de 2016
Sinais e Maravilhas?
17 de fevereiro de 2016
Respostas a argumentos usados em favor da ordenação de mulheres
1. Deus
não criou originalmente o homem e a mulher iguais? Qual a base, pois, para
impedir que a mulher seja ordenada?
Resposta: De
fato, lemos em Gênesis 1 que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e
semelhança. Entretanto, lemos no relato mais detalhado de Gênesis 2 que Deus
lhes atribuiu papéis diferentes, dando ao homem o papel de liderar e cuidar da
mulher e à mulher o papel de ser sua ajudadora, em submissão. Esta
diferenciação é percebida por Paulo na ordem em que foram criados (primeiro o
homem e depois a mulher, 1Tm 2.13), na forma como foram criados (a mulher foi
criada do homem, 1Co 11.8) e no propósito para o que foram criados (a mulher
foi criada por causa do homem, 1Co 11.9). A igualdade da criação, portanto, não
anula a diferenciação de funções estabelecida na própria criação.
Os atributos do cristão (1/2)
Texto base: Romanos 12.9-21
Os cristãos são convocados
pelo evangelho a manifestarem amor uns pelos outros, especialmente pelos
inimigos. O amor é a base dos nossos relacionamentos. Nossas atitudes devem ser
regidas pelo amor, conforme o apóstolo João [em sua primeira carta] e os demais
escritores sacros admoestam.
Visto que o amor tem
decrescido não somente da sociedade, mas especialmente na igreja, Paulo, em
Romanos 12.9-21, enumera uma lista de virtudes baseadas no amor, as quais não
devem ser apenas almejadas, mas, sobretudo, alcançadas pelos cristãos através
da oração e do agir soberano do Espírito Santo na concessão delas.
16 de fevereiro de 2016
Exegese de 2 Pedro 2.1
15 de fevereiro de 2016
Jejum Pentecostal: mais um erro!
O jejum praticado em muitas igrejas pentecostais e neopentecostais é mera abstinência supersticiosa de alimentos.
14 de fevereiro de 2016
O Conhecimento e o Pré-conhecimento de Deus (1/2)
Conhecimento
Deus é consciente
de tudo e conhece tudo o que existe fora de seu ser. A Escritura em nenhum
ponto nem sequer sugere que exista alguma coisa que lhe seja desconhecida. De
fato, o modo pelo qual ele obtém conhecimento é geralmente manifesto em
linguagem notavelmente antropomórfica (Gn 3.9ss.; 11.5; 18.21; etc.), mas ele
conhece tudo. A noção de que algo pode ser desconhecido por ele é rejeitada
como absurda. Aquele que fez o ouvido não ouve e aquele que fez o olho não vê
(Sl 94.9)? Repetidamente se faz menção de sua sabedoria, poder, conselho,
entendimento e conhecimento: (Jó 12.13; 28.12-27; Pv 8.12ss.; Sl 147.5; Rm 11.33; 16.27; Ef 3.10ss.; etc.). Todas as
criaturas estão dentro da abrangência de seu conhecimento. Ele se estende a
todas as coisas e, portanto, é onisciência no sentido estrito. Seus olhos
percorrem toda a terra (2Cr 16.9).
12 de fevereiro de 2016
O mau-olhado existe? E, se existe, pega?
O mau-olhado ou o “olho gordo” é uma crença vigente em muitas culturas no mundo. É um termo usado para descrever o
processo de ser afligido por vibrações de uma outra pessoa através do olhar malévolo, intencionalmente ou não. Segundo esta crença, os olhos são a manifestação do que há na alma da pessoa. É considerado um órgão sagrado capaz de emitir uma forte energia que pode intensificar o sentimento pelo o olhar. O mau-olhado pode também ser transmitido através de energia negativa, pensamentos e palavras negativas articuladas contra a outra pessoa.
A natureza apostólica dos dons espirituais de 1 Coríntios 12 (1/4)
INTRODUÇÃO
O assunto sobre os dons
espirituais ainda continua sendo um dos mais difíceis por falta de dados
abundantes no Novo Testamento sobre o assunto. Entende-se que, mesmo com pouca
informação escriturística, tudo o que temos é suficiente para não sermos
abandonados nas trevas do pentecostalismo antigo ou moderno, nem cometermos o
sacrilégio de tornar a verdade de Deus em mentira. As páginas das Escrituras do
Novo Testamento deixaram muitas informações exegéticas preciosas sobre os dons
espirituais, que têm sido negligenciadas, ignoradas e pervertidas por homens
perversos que tentam substituir a revelação na Palavra por uma religião
puramente humana. Este trabalho é o início de uma jornada, ainda inacabada, na
pesquisa bíblica sobre os dons da era apostólica. Com humildade, quero mostrar
que a tão antiga “verdade pentecostal” ainda continua sem fundamento bíblico.
Desejamos de coração que, ao ler essas poucas linhas, a igreja de Cristo se
fortaleça contra a mentira e toda a farsa de uma religião humana que tem se
alastrado pelo Brasil e pelo mundo, conduzindo vorazmente uma grande multidão
ao erro e a uma religião não bíblica.
11 de fevereiro de 2016
Como Ajudar Cristãos de Sua Igreja com Depressão?
Os seguintes seis fatos serão
universalmente verdadeiros sobre nossas igrejas:
1. Alguém teve um problema em
nossa igreja esta semana.
2. Nós temos tudo o que
precisamos no evangelho para ajudar essa pessoa com aquele problema. (2Pe 1.3).
3. As pessoas procuram apoio de
membros da família, amigos e pastores antes de procurarem assistência de
profissionais de saúde a respeito de seus problemas pessoais.
4. As pessoas não obtiveram
nenhum auxílio ou obtiveram auxílio inadequado ou obtiveram auxílio bíblico.
5. Se não receberem apoio
significativo, elas irão procurar em outro lugar, ou sofrerão sozinhas.
O que é o molinismo?
O Conhecimento de Deus
Na discussão teológica sobre o
conhecimento de Deus, precisamos distinguir entre o conhecimento necessário de Deus e Seu conhecimento
livre. A distinção é óbvia e natural. O conhecimento necessário de Deus inclui
muitos tipos de verdades. Este é o conhecimento de matérias como as verdades da
matemática, por exemplo: 2 + 2 = 4.
Este também é o conhecimento de verdades como o todo é maior do que a
parte, e nenhum círculo é um quadrado. O conhecimento necessário de Deus também
inclui o conhecimento de todas as possibilidades, tais como pessoas possíveis,
as possíveis vidas que elas poderiam ter e toda a gama de mundos possíveis.
Deus conhece estas coisas de forma imediata e intuitiva.
10 de fevereiro de 2016
Três perigos do Momento de Louvor do Culto
Para muitos, o momento de
música que compreende a parte principal do culto dominical de uma igreja é, de
certo modo, como a escultura de vidro sobre a estante da minha avó: você não
pode mexer ali.
O momento de louvor é quase
uma fixação entre as congregações evangélicas, seja naquelas em que a música é
acompanhada por um coral e orquestra ou por uma banda indie-folk de oito caras.
Entre numa igreja em algum momento entre a saudação inicial e o sermão, e você
provavelmente se achará no meio de uma sessão de 20 a 30 minutos de música.
Então, o que exatamente é o
momento de louvor? Deveria ele ser algo intocável em nossas igrejas?
9 de fevereiro de 2016
Compreendendo a morte e a vida
Texto base: Eclesiastes
9.1-18
INTRODUÇÃO
No final do capítulo anterior
(8.9-15), Salomão esmera-se em conhecer a obra de Deus neste mundo. Nessa
busca, ele sofreu bastante. O maior obstáculo com que Salomão se deparou ao
meditar na providência divina foi a separação que é delineada entre os bons e
os maus, no que tange o decreto das bênçãos, adversidades e a disposição desses
acontecimentos no mundo.
Este modo soberano de Deus
agir gerou indagação em muitos homens sábios. Portanto, Salomão discorre acerca
da inescrutável providência divina. Sabendo que homem algum pode descobrir os
pormenores da obra de Deus, o pregador salienta aquilo que pode evitar a nossa
“queda” emocional e espiritual, ou seja, a perda do sentido de viver.
8 de fevereiro de 2016
Um estudo detalhado de João 3.16
Porque Deus amou ao mundo de
tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não
pereça, mas tenha vida eterna. (Jo 3: 16)
Muitas vezes este versículo é
usado para ensinar que:
"amou" = Deus tem tal anseio natural pelo bem de.
"mundo" = toda a raça humana, em todas as épocas e tempos.
"deu" = Ele deu Seu Filho para morrer, na verdade, não para
salvar qualquer um, mas.
"todo aquele" = para que qualquer um que tenha a tendência
natural para crer.
"tenha" = possa, assim, obter a vida eterna.
Contrastando com isso, nós
entendemos que o versículo ensina:
"amou" = Deus tem um amor tão especial, tão supremo, que Ele
determinou.
"mundo" = que todo o Seu povo, dentre todas as raças fosse
salvo.
"deu" = ao designar Seu Filho para ser um Salvador adequado.
"todo aquele que" = deixando claro que todos os crentes, e
somente eles.
"tenha" = tenham, efetivamente, todas as coisas gloriosas que
Ele planejou para eles.
Há três coisas a serem
cuidadosamente estudadas aqui. Em primeiro lugar, o amor de Deus; em
segundo lugar, o objeto do amor de Deus,
aqui chamado de "o mundo"; em terceiro lugar, a intenção do amor de Deus: para que os crentes "não
pereçam".
6 de fevereiro de 2016
5 de fevereiro de 2016
8 marcas de um cristão espiritualmente saudável
Quais são as marcas de um
cristão espiritualmente saudável? Em 1 Tessalonicenses 1.6-10, encontramos
Paulo dando graças a Deus por cristãos espiritualmente saudáveis. Ele diz aos
tessalonicenses – que eram relativamente recém convertidos – um número notável
de verdades sobre eles. Eu não acho que haja em nenhum outro lugar do Novo
Testamento em que um relatório tão explicitamente positivo seja feito de uma
igreja e seus membros. Quais são, então, essas características
espiritualmente saudáveis que Paulo os elogia por terem?
3 de fevereiro de 2016
O dom de línguas (4/4)
5. UMA ANÁLISE HISTÓRICA E TEOLÓGICA DA
CESSAÇÃO DAS LÍNGUAS
Na terceira parte deste ensaio, afirmei que o dom de línguas foi concedido e restrito ao período apostólico. Tendo
cumprido o seu propósito na história, com a expansão da igreja no mundo, e a
conclusão do cânon das Escrituras, as línguas não foram mais necessárias e,
portanto, cessaram. Quero elencar, pois, quatro argumentos que comprovam a cessação
das línguas. Senão vejamos:
1 de fevereiro de 2016
Calvinismo e Determinismo
Frequentemente nos dizem
que Calvinistas são deterministas. A
afirmação é verdadeira até determinado ponto; o problema é que esse ponto não
vai até muito longe, e pode levar a uma grande confusão e até mesmo a conclusões
incertas. Isso porque existem vários tipos diferentes de determinismo. Alguns
deles parecem ser implicações do que os Calvinistas acreditam; alguns são
consistentes, mas não são implicações das crenças calvinistas; outros são
totalmente inconsistentes com o que os calvinistas acreditam. (Por “o que os
calvinistas acreditam”, estou me referindo a corrente histórica principal do
Calvinismo, como representado pelos ensinamentos de João Calvino e a maior
parte das confissões Reformadas. Eu reconheço, é claro, que há uma diversidade
dentro da tradição calvinista, mas aqui eu planejo me focar nas afirmações
típicas dos Calvinistas).
Assinar:
Postagens (Atom)