3. Análise
apologética
Profetizar, conforme vimos na
análise teológica, não significa fazer predições. Não é adivinhar fatos que
estão ocorrendo no presente nem pressupor o que ocorrerá no futuro na vida
das pessoas. Não é somente transmitir inspiradamente de modo verbal ou pela
escrita a revelação direta de Deus como fizeram os profetas no Antigo
Testamento e os apóstolos no Novo Testamento. Embora a profecia no Antigo e no
Novo Testamento envolva predições, visto que o cânon sagrado estava sendo
composto, todavia, profetizar é, sobretudo, interpretar e expor com fidelidade
a Palavra de Deus. Assim, o profeta é tanto aquele que recebeu a revelação
divina, como os profetas do Antigo Testamento e os apóstolos quanto o que
comunica a revelação divina, como os profetas do tempo presente.
Heber Carlos de Campos ratifica que os profetas das igrejas locais já possuíam a Palavra de Deus autorizada que lhes vinha por meio dos escritos do Antigo Testamento e da mensagem apostólica que ainda estava sendo oralmente transmitida, e, pouco a pouco, sendo registrada. A função dos profetas das igrejas locais do Novo Testamento era a de interpretar corretamente o que Deus já havia anteriormente revelado.16
Heber Carlos de Campos ratifica que os profetas das igrejas locais já possuíam a Palavra de Deus autorizada que lhes vinha por meio dos escritos do Antigo Testamento e da mensagem apostólica que ainda estava sendo oralmente transmitida, e, pouco a pouco, sendo registrada. A função dos profetas das igrejas locais do Novo Testamento era a de interpretar corretamente o que Deus já havia anteriormente revelado.16
Não obstante, determinar, que
está relacionado com profetizar, significa ordenar alguma coisa; decretar que algo aconteça. O bispo e líder da IURD, Edir Macedo, afirmou durante seu
sermão baseado em Ezequiel 37, no evento “Dia da Profecia da Bênção”, no mês de
maio de 2014, que a profecia não é uma mera previsão do futuro, mas, sim, um ato de ordenar
com palavras que fatos aconteçam. Macedo disse:
A profecia nada tem a ver com
adivinhação do futuro. Nada disso! Esquece isso de que profecia é uma
adivinhação do que vai acontecer amanhã. Profecia significa falar, pronunciar,
promulgar, determinar.
Dias antes da realização do
evento, Macedo destacou em um programa de rádio: Profetizar é diferente de
orar. “Uma coisa é orar, falar com Deus, rogar, pedir, suplicar. Mas nesse dia
[no Dia da Profecia da Benção] nós estaremos especificamente profetizando. Quer
dizer, determinando aquilo que Deus quer que seja realizado”.17
Desse modo, como adepto da confissão positiva ou do movimento da palavra de fé, Macedo ensina que a palavra dos crentes têm poder para movimentar o mundo espiritual, e que isso resulta em uma cadeia de eventos no mundo físico, ou seja, em bênçãos e outras conquistas.
Desse modo, como adepto da confissão positiva ou do movimento da palavra de fé, Macedo ensina que a palavra dos crentes têm poder para movimentar o mundo espiritual, e que isso resulta em uma cadeia de eventos no mundo físico, ou seja, em bênçãos e outras conquistas.
O ato de profetizar e
determinar é simplesmente a manifestação verbal da confissão positiva, a qual
distorce perfidamente o real sentido de profetizar e da petição que as
Escrituras demonstram, o que veremos mais adiante. Por ser uma criação de Deus,
o homem não possui autoridade para determinar ou decretar que coisas aconteçam
no mundo espiritual e físico. É somente Deus, o criador e soberano quem tem esta
prerrogativa para determinar ou decretar eventos sobre o mundo espiritual e
físico. A realização dos decretos de Deus na história é chamada na teologia de Providência.
Kenneth Hagin, o maior
divulgador da teologia da prosperidade e da confissão positiva, ensinava que o
crente, através da sua posição em Cristo Jesus, possui autoridade sobre a esfera
física e espiritual. Pela fé o crente pode determinar verbalmente o milagre, a
cura, a “porta aberta”, anular a atuação dos demônios em sua vida e na vida dos
outros (2Co 4.13). Para ele, não há “impossível” para Deus (Mc 11.22-24; Lc
1.37). Deus “tem promessa para responder a oração da fé e o exercício da fé,”18
que implica não no pedido da benção em oração, como Jesus e os demais autores do
Novo Testamento ensinaram, mas no ato de determiná-la e a crença de “tomar
posse” da mesma antes de recebê-la na esfera física.
Contudo, não existe em todo o
Novo Testamento – nos Evangelhos e no livro de Atos – um relato sequer de alguém
profetizando ou determinando bênçãos para si mesmo ou para outras pessoas. Nos
Evangelhos, os doentes não profetizaram ou determinaram a sua própria cura.
Antes, Jesus, em sua primeira vinda, como Deus que é, curou-os por decisão
soberana sem a necessidade da fé (veja Mt 12.9; 15; 14.14; 15.29-31; 22.51; Mc
1.34; Lc 7.21), e, em outros casos, exigiu a fé dos doentes para serem curados
(veja Mt 9.19-22; Mc 6.5; Mc 10.46-52; Lc 8.43-48; Lc 17.11-19), onde os mesmos
o pediram ou rogaram para que ele os curasse (Mt 8.1-3; Mt 17.14-20; Mc 5.21-24,
35-42; Lc 7.1-10; 9.37-43). Este mesmo princípio de cura pela soberania de Deus
sem a necessidade da fé do doente é visto também no livro de Atos, no período
apostólico (veja At 3.1-8; 9.32-42; 20.7-10).
Jesus, além de ser
verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus, não ousou profetizar ou determinar
bênçãos para si mesmo e para outras pessoas. Jesus veio não para fazer a sua
própria vontade, mas para fazer a vontade de Deus Pai (Jo 6.38; Jo 4.34). Ele
também não profetizou ou determinou como fazem os muitos adeptos da confissão
positiva ou do movimento da palavra de fé que não aceitaria passar pelo
sofrimento, no caso de Jesus, o sofrimento de ser punido por Deus Pai e receber
a manifestação de sua justiça pelos pecados dos eleitos, uma vez que
foi o substituto deles. Jesus sofreu a ira de Deus em nosso lugar! Ele entendia
que tudo o que haveria de passar fazia parte da execução do plano de Deus Pai,
que seria a redenção dos pecadores eleitos (Mc 14.36).
Via de regra, Paulo também não
profetizou ou determinou a sua cura, isto é, que o espinho em sua carne, que acredito ter sido algum tipo de doença, fosse removido. Pelo
contrário, ele orou e entendeu que não era a vontade de Deus curar-lhe, pois
aquela doença tinha como propósito torná-lo humilde, o que glorificaria a Deus
(para mais detalhes, veja 2Co 12.2-10). Paulo também não profetizou e
determinou que Timóteo fosse curado da doença que possuía no estômago, mas o
aconselhou a manter o hábito de tomar um pouco de vinho (1Tm 5.23).
No mundo antigo, a água com
frequência estava contaminada e transmitia muitas doenças. Por essa razão,
Paulo recomendou a Timóteo que não se arriscasse a contrair alguma doença, nem
mesmo por causa de um compromisso assumido de se abster do vinho. Ao que
parece, Timóteo evitava o vinho para não comprometer o seu testemunho. Paulo
queria que Timóteo usasse o vinho que, por causa da fermentação, agia como um
desinfetante para proteger a saúde dos efeitos prejudiciais da água impura.19
O vinho era considerado por
muitos médicos como um excelente remédio, indicado especialmente para pessoas
com problemas de indigestão. No entanto, os adeptos do ato de profetizar e
determinar parecem não entender que o sofrimento, por muitas vezes, é
pedagógico. Deus constantemente utiliza-o para disciplinar, ensinar e
aperfeiçoar o crente (Hb 12.4-11).
Augustus Nicodemus Lopes corrobora:
Não há qualquer exemplo no
Novo Testamento de um crente dizendo: “Eu determino que isso aconteça desta
maneira em nome de Jesus”. Até onde sei, não há nenhum exemplo ou ordem para
que os crentes enfrentem as dificuldades e oposições desta vida determinando
vitória, sucesso, libertação, meramente pronunciando palavras de maneira
fervorosa. O conceito de que Deus deu aos crentes autoridade para determinar
acontecimentos em termos espirituais, cósmicos e mesmo terrenos é estranho ao
ensino das Escrituras.20
No Novo Testamento – nos
Evangelhos e nas demais cartas – Jesus e os autores sacros não ensinam sobre o
ato de profetizar e determinar bênçãos ou eventos como namoro, casamento,
emprego ou salário melhor, casa própria, um carro, a libertação do filho viciado
em drogas, a conversão do marido ou da esposa para si e para os outros. Porém,
vemos ensinamentos a respeito do ato de pedir em oração as bênçãos desejadas e
que os eventos supramencionados aconteçam, uma vez, é claro, que seja da
vontade de Deus (veja Mt 7.7-8; 26.53; Cl 1.9-14; Tg 4.13-15; 5.13-18; 1Jo
5.14-15). Portanto, é deveras importante apresentarmos alguns (dentre tantos)
textos da Escritura que os defensores da confissão positiva ou movimento da
palavra de fé utilizam para apoiar tal prática, e, em seguida, interpretarmos de
modo fiel cada um deles. Senão vejamos:
Provérbios 18.21 – A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto.
Segundo os adeptos do ato de
profetizar e determinar, esse texto faz alusão ao poder que existe na palavra,
ou seja, na declaração verbal. Se alguém profere palavras negativas para si
mesmo e para os outros, ambos irão obter efeitos negativos na vida. Da mesma
forma, se alguém profere palavras positivas para si mesmo e para os outros,
ambos irão obter efeitos positivos na vida. Contudo, essa não é a interpretação
adequada. Este segundo provérbio do bloco maior (18.12-21) que, além de fazer
par com o primeiro (18.20), o complementa. Os dois provérbios ressaltam a
cautela no falar e os efeitos saudáveis e prejudiciais de cada palavra
proferida. “O discurso benéfico produz resultados que favorecem quem fala; o
discurso nocivo produz resultados que prejudicam quem fala”.21
Nessa mesma linha de pensamento, Antônio Pereira da Costa
Junior escreve:
Este versículo explica que
devemos ter o cuidado de que nossas palavras não venham a nos trazer situações
embaraçosas. Temos que saber como dizer as coisas, pois certamente colheremos
situações que são causadas por nós mesmos. No entanto, este versículo não dá
margem para dizer que são as palavras em si que nos dá o controle das
circunstâncias da nossa vida. São situações específicas e não o destino do ser
humano que é traçado pela verbalização dos nossos desejos interiores.22
Marcus 11.23-24 – Em verdade vos digo que se alguém disser a
este monte: Erga-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer
que se fará o que diz, assim lhe será feito. Por isso vos digo que tudo o que
pedirdes em oração, crede que já o recebestes, e o tereis. (Almeida
Século 21)
Por ter interpretado de
maneira equivocada este ensinamento de Jesus, Kenneth Hagin acabou
influenciando os muitos adeptos da confissão positiva ou do movimento da palavra
de fé a incorrerem na mesma interpretação. A expressão se alguém disser a este
monte: Erga-te e lança-te no mar, é uma metáfora bem comum na época de Jesus, e
significa “aquele que levanta montanhas”. Esta descrição “era usada na
literatura judaica a respeito dos grandes rabinos e líderes espirituais que
podiam resolver problemas difíceis e aparentemente fazer o impossível”.23
O monte que Jesus se refere aqui é o Monte das Oliveiras, e o mar é o Mar
Morto.
Nem Jesus nem os apóstolos ergueram e lançaram literalmente um monte no mar. A
lição que ele queria ensinar aqui é de cunho espiritual, e não literal, o que é
evidente. Jesus alega que nada é impossível para Deus; assim, o que o crente
pedir em oração [não profetizar ou determinar], e crer que aquilo que foi pedido
estiver em consonância com a vontade de Deus, certamente receberá (veja Mc
14.36b; Mt 6.10b; Mt 26.39). Hendriksen assinala que a figura dramática, diante do
seu contexto, que fala de fé e oração, deve significar, portanto, que nada que
esteja em harmonia com a vontade de Deus é impossível de ser realizado por aqueles que creem e
não duvidam (Mt 17.20; 21.21; Lc 17.6).24
2 Coríntios 4.13 – Todavia,
uma vez que temos o mesmo espírito de fé, conforme está escrito: Cri, por isso
falei; também nós cremos, por isso também falamos. (Almeida
Século 21)
Segundo a interpretação dos
defensores da confissão positiva ou do movimento da palavra de fé, Paulo, aqui,
ensina como o crente deve fazer para “tomar posse da benção”. O primeiro passo
é crer que “já” recebeu a benção, e, em seguida, manifestar a fé determinando
verbalmente a mesma. Porém, o apóstolo não tinha a intenção de ensinar esta
suposta “doutrina de fé triunfalista e antropocêntrica”, a qual coloca o homem
no “trono”, na posição de “soberano”, e Deus na condição de servo do homem, obrigado a proporcionar pela fé todas as bênçãos.
Simon Kistemaker
explica:
Paulo declara que nós temos um
bem duradouro: a fé. Mas qual é a mensagem que ele transmite com a expressão o
mesmo espírito de fé? Paulo não dissera nada sobre fé nos capítulos anteriores.
Ele não está olhando para trás, mas para frente, e tem em mente um texto de um
dos salmos (Sl 116.10, LXX: Sl 115.1), em que o salmista observa que, por causa
da fé, ele falou. O santo do Antigo Testamento tem mais a dizer do que aquilo
que Paulo cita aqui. O texto da Septuaginta, que Paulo segue, diz: “Eu cri, por
isso falei ‘estou extremamente afligido’”. O salmista reconheceu sua
dependência completa de Deus para livrá-lo da morte. Canta louvores de gratidão
por ter sido livrado e estar andando na terra dos viventes. Enfrentando a
morte, ele deu voz a uma oração por livramento e Deus, em resposta à fé do
salmista, respondeu de modo favorável.
Por que Paulo toma essa passagem
da Escritura e a aplica a seu discurso? Os rabis judeus nunca destacavam esse
texto. A razão para a citação é que Paulo se identifica completamente com o
salmista. Ele medita nas ideias sobre a vida e a morte expressas nesse salmo.
Tanto ele como o salmista tem o mesmo espírito de fé em Deus. Muito embora
Paulo seja repetidamente entregue à morte, sua fé em Deus é forte e lhe permite
comunicar o evangelho de Cristo (1Ts 2.2). Ele pode dizer com o salmista: “Cri,
por isso falei”, porque as aflições de Paulo são semelhantes. A prédica de
Paulo abrangia a vida, a morte e a ressurreição de Jesus, como o contexto geral
indica.
Assim, Paulo escreve, “nós
também cremos e, portanto, falamos”. Em outro lugar ele vai fundo com a
observação de que cremos com nosso coração e confessamos com nossa boca que
“Jesus é o Senhor” que Deus ressuscitou dos mortos (Rm 10.9, 10). Nossa fé
interior se expressa mediante nosso testemunho exterior. Quando confessamos o
evangelho de Cristo obedientemente (9.13), damos evidência de nossa fé e
testificamos que pertencemos à família de Deus.
No Novo Testamento grego, os
versículos 13 e 14 formam um só texto. Isso significa que o ato de crer e falar
se baseia no conhecimento tanto da ressurreição de Jesus como de nossa
ressurreição futura.25
Tiago 3.10 – Da mesma
boca procedem benção e maldição... (Almeida Século 21)
Tiago não está dizendo
que as palavras que saem da nossa boca têm um poder mágico imantado de abençoar
e amaldiçoar as pessoas as quais nos dirigimos. A preocupação de Tiago com seus
leitores era a despeito do controle da língua. Com ela bendizemos a Deus e
maldizemos as pessoas. Quando um crente maldiz o seu próximo, que foi feito
a imagem e semelhança de Deus, isso equivale a falar mal do próprio Deus (3.9).
“Havia, de fato, nas igrejas de seus leitores pessoas que causavam problemas
com suas palavras – e eram provavelmente os mestres os quais Tiago se dirigiu
no início desse capítulo e na parte final (3.13-18). O apóstolo Paulo exorta os
crentes a serem coerentes no uso da língua: devem parar de falar palavras torpes,
e dizer apenas o que edifica (Ef 4.29; cf Rm 12.14; 1Pe 3.9)”.26
Isso, portanto, não deve ocorrer entre os crentes, exorta Tiago. Douglas
Moo observa que os cristãos que foram transformados pelo Espírito de Deus devem
manifestar integridade e pureza de coração através de palavras puras e
coerentes.27
Por outro lado, a palavra
amaldiçoar também aparece no Antigo Testamento, em Gênesis 9.25, Números
22.4-6, 1 Samuel 17.43, 2 Reis 2.23-24, Juízes 9.27, 2 Samuel 16.5 e
Eclesiastes 7.22. Amaldiçoar, no contexto de cada passagem supramencionada,
indica apenas um desejo proferido que poderes sobrenaturais causem algum tipo
de mal a alguém, mas não que este desejo tenha algum poder de ser transmitido
ou que “pegue”, conforme declaram os evangélicos místicos.
Conclusão
A confissão positiva ou o movimento da palavra de fé, conforme foi apresentado na análise histórica, é um
dos pilares da teologia da prosperidade. Todavia, é necessário observar que a
confissão positiva não nega diretamente nenhuma das doutrinas fundamentais da
fé cristã. Antes, a questão subjacente é a ênfase da confissão positiva; ou
seja, não é o que ela ensina, mas, sim, o que ela não ensina. Vejamos, pois:
1) A confissão positiva não
ensina que o ato de profetizar e determinar não tem poder algum para fazer com
que Deus abençoe.
2) A confissão positiva não
ensina que as bênçãos provêm da graça de Deus, e que não é um direito que o
crente pode reivindicar.
3) A confissão positiva não
ensina que o crente, ao pedir por uma benção, pode não recebê-la por não ser da
vontade de Deus abençoar. Isto não significa falta de fé ou infidelidade da
parte do crente, uma vez que Deus não é obrigado a responder todas as orações.
4) A confissão positiva não
ensina que o critério final para que Deus abençoe não reside na fé do crente,
mas em sua vontade soberana.
5) A confissão positiva não
ensina que mesmo que o crente contribua financeiramente, Deus não é obrigado a
recompensá-lo com bênçãos materiais.
6) A confissão positiva não
ensina que Deus nem sempre irá abençoar o crente e suprir suas necessidades de
modo sobrenatural, porém, na maioria das vezes, irá abençoá-lo materialmente
através do próprio trabalho.
7) A confissão positiva não
ensina que a corrupção e a injustiça que impera no mundo não são espíritos
demoníacos que podem ser repreendidos, mas que são combatidos pela a
honestidade e com ações benéficas no âmbito social, político econômico.
8) A confissão positiva não
ensina que Deus, por muitas vezes, permite que os crentes, mesmo sendo fieis, sofram duramente neste mundo.
9) A confissão positiva não
ensina que, quando Deus não abençoa o crente, isto não significa que ele está
irado.
10) A confissão positiva não
ensina que, pelo fato de muitos crentes serem pobres, isso não denota
infidelidade da parte deles e que a riqueza não é sinal da benção de Deus.
Portanto, concluímos que, além de ser um equívoco teológico, o ato de profetizar e determinar é, sobretudo, herético, pois destituí Deus de sua soberania e coloca-o numa posição de servo dos homens.
NOTAS:
16. Ibid, pág 90.
17. Edir Macedo. A
profecia não é adivinhação/O dia para profetizar. Vídeos acessados no you tube, em 12/06/2014.
18. Kenneth Hagin. I Believe in Visions. What Faith Is,
Bible Faith. A Study Guide.
19. Bíblia de Estudo MacArthur. Notas de Rodapé, pág 1662-1663.
20. Augustus Nicodemus Lopes. O que você precisa saber sobre Batalha Espiritual, pág 97-98.
21. Bíblia de Estudo Genebra. Notas de Rodapé, pág 836.
22. Antônio Pereira da Costa Junior. Artigo: Há realmente poder em nossas palavras?
23. Bíblia de Estudo MacArthur. Notas de Rodapé, pág 1298.
24. William Hendriksen.
Marcus, pág 581.
25. Simon Kistemaker. 2 Coríntios, pág
216-218.
26. Augustus Nicodemus Lopes. Tiago, pág 107.
27. Douglas J. Moo. Tiago,
pág 128.
Autor:
Leonardo Dâmaso
Divulgação:
Reformados 21