30 de dezembro de 2015

Como o inferno glorifica a Deus?


Para entendermos a maneira como o inferno glorifica a Deus, precisamos ver o inferno à luz da grande história da Bíblia, do seu ponto de vista e da sua caracterização de Deus e do homem.

A Grande História da Bíblia

A história da Bíblia, como todas as histórias, tem um começo, um meio e um fim.

O começo

29 de dezembro de 2015

Teste: sua adoração é pagã ou cristã?


Ser humano é ser um adorador. Essas são as palavras que abrem o excelente novo livro de Daniel Block, For the Glory of God [Para a Glória de Deus]. Homens e mulheres são adoradores inveterados. Paulo deixa isso claro em Romanos 1. Mesmo aqueles que rejeitam o simples conhecimento de Deus que pode ser percebido na ordem criada não deixam de adorar. Eles simplesmente adoram as coisas criadas, ao invés do Criador (Romanos 1.18). Dado que todos nós adoramos e nossos corações tendem a ser enganosos, é vital que nossa adoração seja moldada pelo que Deus deixou claro em Sua Palavra, não pelas nossas opiniões pessoais, experiências passadas e intuições.

Mesmo não sendo uma lista exaustiva, os 7 pontos a seguir nos ajudam a pensar de forma mais bíblica a respeito de adoração:

28 de dezembro de 2015

Cosmovisão Reformada (2/3)


QUEDA

Eis o problema fundamental da raça humana: nós estamos afastados de Deus.

E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom (Genesis 1:31). No entanto, no nosso tempo as coisas não parecem tão atraentes. O que aconteceu? Por que tudo se encontra tão torto e alquebrado? Por que, Senhor? Por que me encontro tão curvado, tão alquebrado, e as demais pessoas também?

Todos, sem exceção, se indagam sobre essa questão do “porquê”. Annie Lennox lança um assolador “Por quê?” em sua angustiante canção homônima,1 na qual a cantora investiga suas próprias futilidades e o alquebramento que existe entre ela e os outros.

26 de dezembro de 2015

Apóstolo era um dom espiritual? (1/2)


Precisamos agora tratar de mais duas passagens nas cartas de Paulo, que são usadas como base para a existência de apóstolos em nossos dias: 1 Coríntios 12.28 e Efésios 4.11.1 Nelas, “apóstolos” figuram em listas onde aparecem dons espirituais e ministérios.

A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas (1Co 12.28).

E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres (Ef 4.11).

A interpretação destas passagens pelos defensores do apostolado moderno é que ser apóstolo era um dom espiritual ligado a um ministério - o mais importante de todos - visto que estas listas são de dons e ministérios que Deus concedeu às igrejas para sua edificação. Assim, o apostolado deveria ter permanecido ativo na igreja de Cristo através dos séculos, bem como os demais dons mencionados nestas listas.


24 de dezembro de 2015

Calvinismo e Política (3/4)


Neste terceiro texto que estamos publicando, retirado de sua obra Calvinismo, Kuyper irá tratar da Soberania na Sociedade e como a Soberania primordial, isto é,  a Soberania do Deus Trino sobre todo o Cosmos, nas palavras dele, se irradia sobre ela. 

A Soberania na Sociedade

Chega de soberania do Estado. Vamos agora para a soberania da esfera da sociedade.

Esferas Sociais Independentes

23 de dezembro de 2015

As orações de alguns cristãos têm mais eficácia que de outros?


Todos os cristãos professos oram com a mesma eficácia? Nossa santidade ou a falta dela afetam nossas orações em termos da influência que elas têm sobre a resposta de Deus a elas?

Não há dúvida de que nosso pecado tem o poder de criar obstáculos para nossas orações (Sl 66.18; Pv 28.9; Is 59.2; Jo 9.31; Tg 4.3; 1Pe 3.7).

Então, se o pecado pode criar uma barreira invisível entre Deus e o seu povo ou um indivíduo, e quanto ao contrário?

22 de dezembro de 2015

Justificação


John Macarthur afirma que não há doutrina mais importante para a teologia cristã do que a doutrina da justificação pela fé somente, o princípio sola fide da Reforma.1

Lutero disse que a doutrina da justificação pela fé é o artigo pelo qual a igreja permanece ou cai. Calvino salienta que a doutrina da justificação é o eixo ao redor do qual a igreja gira. Antony Hoekema, por sua vez, enfatiza que se a igreja estiver errada nessa doutrina, estará igualmente errada nas demais.2

1. A definição de justificação

Em termos simples, podemos definir a justificação como “um ato de Deus pelo qual ele declara o pecador eleito como sendo justo sobre a base da justiça de Cristo, uma vez que a justificação se refere à justiça de Cristo sendo legalmente creditada ao eleito de Deus.”3

21 de dezembro de 2015

A essência do calvinismo



Se você perguntasse aos teólogos nos seminários ou às pessoas nas ruas, “o que é o calvinismo?”, as respostas que você obteria seriam bem diferentes. Apresentações distorcidas são bem abundantes. Por exemplo, no dia de Ação de Graças em 2007, o Grand Rapids Press publicou um artigo escrito por John M. Crisp intitulado Pensando como um Peregrino sobre Ação de Graças. Ele disse a respeito dos peregrinos: “As suas raízes religiosas retrocediam  as doutrinas melancólicas de João Calvino; e isso significa -  ao risco de parecer exagerada – que eles viviam com o temor importuno de que pendiam, a cada momento, em um fio delicado sobre o ardente abismo do inferno, apesar de sua fé, boas obras e manifestações exteriores das bênçãos de Deus”.

19 de dezembro de 2015

9 marcas de uma igreja doente


Graças a Mark Dever, muitos de nós estão acostumados com as 9 Marcas de uma Igreja Saudável. Por mais que a intenção nunca tenha sido a de dar a palavra final sobre tudo que uma igreja deve ser ou fazer, essas nove marcas tem sido de grande ajuda ao lembrar os cristãos (e os pastores em especial) do conteúdo necessário que muitas vezes nos esquecemos por viver em uma época guiada pela estética.

De certa forma, as nove marcas de uma igreja doente poderiam simplesmente ser o oposto de tudo aquilo que torna uma igreja saudável. Assim, igrejas doentes ignoram membresia, disciplina, pregação expositiva e todo o resto. Mas os sinais dos males da igreja nem sempre são tão óbvios. É possível que sua igreja ensine e entenda todas as coisas certas e mesmo assim esteja em um estado terrivelmente doentio. Sem dúvidas, há dezenas de indicadores de que uma igreja se tornou disfuncional e doentia. Mas vamos nos limitar a nove.

18 de dezembro de 2015

Cosmovisão Reformada (1/3)


CRIAÇÃO

Nada, literalmente, é possível sem o poder ordenador e criativo de Deus.

O filósofo alemão Martin Heidegger afirmou que a questão básica visada pela Metafísica é: “Por que existe algo ao invés de nada?”. Mediante tal definição, diz o filósofo, a ideia de uma Metafísica Cristã é um “círculo quadrado”,1 uma contradição em termos. Por quê? Porque o cristão já sabe, de antemão, a resposta para a questão. Sabemos que há algo ao invés de nada porque Deus criou o mundo.  

A despeito de nossa opinião acerca da definição heideggeriana de Metafísica, nós podemos concordar que ele estava certo a respeito de uma coisa. A crença de que Deus criou o mundo, que a realidade é – em um sentido fundamental – criação, é fundamental para o pensamento cristão.

17 de dezembro de 2015

Temor a Deus: a base de uma vida feliz


TEXTO BASE: Sl 111.10/112.1-10

INTRODUÇÃO

O salmo 112 é a segunda parte do Salmo 111. “Esse salmo começa onde o anterior terminou e une ambos”.1 “O salmo 111 louva a Deus por sua obra e caráter, e o Salmo 112 o completa por reconhecer a obra e o caráter do homem piedoso”.2 O salmo 111 termina fomentando o temor do Senhor (vs.10), abrindo caminho para o Salmo 112, onde este tema é enfatizado com maior primazia.   
   
Tanto o Salmo 111 quanto o Salmo 112 são acrósticos, isto é, são Salmos poéticos e se complementam em termos de conteúdo. “O salmo 112 é semelhante ao Salmo 1. Como estes são salmos de sabedoria, ambos descrevem o prazer da justiça, em contraste com os sofrimentos dos ímpios (Sl 1.4-6/112.10)”.3
 

16 de dezembro de 2015

Calvinismo e Política (2/4)


No artigo anterior, iniciamos a publicação de trechos do livro Calvinismo, do teólogo, pastor e estadista holandês Abraham Kuyper. Prosseguimos, nesta segunda parte, com a abordagem feita pelo autor acerca das duas teorias que se opõem a doutrina calvinista de soberania das esferas: a Soberania Popular proclamada pela Revolução Francesa de 1789 e a Soberania do Estado defendida pela escola alemã. Esperamos contribuir para uma correta compreensão da política sob a luz do cristianismo. Boa leitura!

15 de dezembro de 2015

Pornolescência


Vai levar tempo – décadas, pelo menos – antes de conseguirmos calcular o custo preciso de nosso vício cultural em pornografia. Porém, como cristãos, nós sabemos o que significa adulterar o plano claro e inequívoco de Deus para a sexualidade: o custo será alto. Ele deve ser alto.

Todos nós sabemos que o custo será alto em famílias fraturadas e pais, maridos e esposas inconsoláveis. Já estamos vendo muitos desses casos e cada um deles é uma tragédia particular. Nós sabemos que o custo será alto nos incontáveis milhares de mulheres que são usadas e abusadas na frente das câmeras para serem violadas para o prazer de outros. Esta também é uma tragédia repugnante. 

14 de dezembro de 2015

O outro lado da batalha espiritual que muitos desconhecem


Ao contrário do que muitos cristãos imaginam, nossa batalha contra Satanás e os demônios não é somente na esfera espiritual, como se a missão deles consistisse em apenas tentar os cristãos a pecarem contra Deus, oprimir as pessoas, frustrar os seus planos, causar acidentes, brigas, confusões, destruição de casamentos, dentre outras coisas. Satanás e os demônios só podem agir no mundo [ainda que influenciando as pessoas, uma vez que parte do mal que sobrevém em nossa vida é resultado dos nossos próprios pecados e escolhas erradas que fazemos] se Deus "permitir" conforme os seus decretos soberanos. O caso de Jó é um exemplo inveterado de que Satanás só tocou em sua vida porque Deus "permitiu" que ele o fizesse (Jó 1.6-12; 2.1-6).    

Não obstante, a outra faceta desta batalha espiritual entre Satanás e os cristãos é na esfera intelectual. 

12 de dezembro de 2015

Mantendo a fé numa época de incredulidade: A Igreja como minoria moral


A questão mais importante de nosso tempo, propôs o historiador Will Durant, não é o comunismo versus o individualismo, nem a Europa versus a América do Norte, nem o Oriente versus o Ocidente. É se os homens podem viver sem Deus. Essa pergunta, conforme parece, será respondida em nosso próprio tempo.

Durante séculos a igreja cristã foi o centro da civilização ocidental. A cultura, o governo, as leis e a sociedade do Ocidente estavam alicerçados em princípios explicitamente cristãos. Preocupação com o indivíduo, compromisso com os direitos humanos e respeito pelo que é bom, belo e verdadeiro – tudo isso se desenvolveu de convicções cristãs e da influência do cristianismo.

11 de dezembro de 2015

Paranóia interpretativa: uma resposta a Luís Fernando Pessoa


Nota: Infelizmente, o texto ao qual nos referimos, é fruto de todo um trabalho que tem sido construído dentro do conservadorismo brasileiro, especialmente em sua matriz católica, contra o protestantismo. Que ele sirva de alerta para os líderes reformados no nosso país.

A onda conservadora tupiniquim, ainda tão adolescente – se é que chegou à adolescência –, mostra os ares de sua imaturidade no texto Calvino e a Mentalidade Revolucionária, escrito pelo senhor Luís Fernando Pessoa, professor de História Antiga e Medieval da Universidade Estadual de Maringá, PR. Esperava eu, quando me foi enviado o referido texto, encontrar algum trabalho acadêmico respeitável, e não uma peça de desinformação tão supostamente bem intencionada.

Dez mandamentos para pastores


1. Dê prioridade a sua comunhão pessoal com Deus. Coloque sua alma em primeiro lugar: você manter comunhão com Deus é um pré-requisito para ser um pastor eficaz ao seu povo. Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue (At 20.28).

2. Dê prioridade à oração e santidade. Não se empenhe em nenhum sermão, nenhuma obra pastoral, nenhuma tarefa do ministério sem buscar a face de Deus em Jesus Cristo. Siga o conselho de John Bunyan: “Você pode fazer mais que orar depois que orou, mas não pode fazer mais que orar até ter orado”. Santidade pessoal é não apenas um alvo necessário, como também maravilhoso, e normalmente inseparável do sucesso divino no ministério.

10 de dezembro de 2015

Por que, segundo a teologia bíblica, o teonomismo é errado?


Nas linhas seguintes apresentarei alguns pontos com relação aos motivos pelos quais penso que o teonomismo não faz jus à teologia bíblica das Escrituras. De semelhante modo, incluirei alguns comentários exegéticos sobre várias passagens bem como diretrizes bíblico-teológicas mais abrangentes.

Primeiramente, esclareçamos os termos aqui abordados. O teonomismo pode ser definido como uma perspectiva teológica que crê que as leis civis do Antigo Testamento são aplicáveis aos governos atuais. NÃO É uma perspectiva que acredita que as leis cerimoniais ou o sistema de sacrifícios ainda estejam em vigor. As pessoas geralmente confundem essa diferenciação. O termo teonomismo, em si, se origina da junção de duas palavras gregas: theos, que significa “Deus”, e nomos, que quer dizer “lei”. Os teonomistas se opõem completamente a qualquer tentativa por parte do homem de determinar a lei por si mesmo. Desse modo, contestam a autonomia (a lei própria). Da mesma forma, também se contrapõem à abordagem dos “dois reinos”1 que vários reformados adotam atualmente. Agora, contudo, devo apontar primeiramente uma reserva, a saber, a minha concordância com os teonomistas em vários pontos.

9 de dezembro de 2015

O ato de profetizar e determinar: Uma análise histórica, teológica e apologética (3/3)


3. Análise apologética

Profetizar, conforme vimos na análise teológica, não significa fazer predições. Não é adivinhar fatos que estão ocorrendo no presente nem pressupor o que ocorrerá no futuro na vida das pessoas. Não é somente transmitir inspiradamente de modo verbal ou pela escrita a revelação direta de Deus como fizeram os profetas no Antigo Testamento e os apóstolos no Novo Testamento. Embora a profecia no Antigo e no Novo Testamento envolva predições, visto que o cânon sagrado estava sendo composto, todavia, profetizar é, sobretudo, interpretar e expor com fidelidade a Palavra de Deus. Assim, o profeta é tanto aquele que recebeu a revelação divina, como os profetas do Antigo Testamento e os apóstolos quanto o que comunica a revelação divina, como os profetas do tempo presente. 

8 de dezembro de 2015

Calvinismo e Política (1/4)


Estaremos publicando uma série de quatro artigos sobre Calvinismo e política, extraídos do livro de Abraham Kuyper " CALVINISMO", que reúne  uma série de palestras proferidas pelo autor no Princeton University and Seminary, em 1898. Publicaremos trechos da palestra chamada "Calvinismo e Política". Ao longo do texto, Kuyper defende, brilhantemente, que o calvinismo abrange o conceito de Estado e que não se restringe a um movimento "exclusivamente eclesiástico e dogmático" ou de implicações somente soteriológicas. Sua argumentação enriquece a concepção da absoluta soberania divina sobre o cosmos, uma contribuição inestimável do calvinismo,  partindo do princípio que ela  é abrangente o suficiente para explicar o que ele denomina de tríplice soberania: Estado, Sociedade e Igreja. Nas palavras do próprio Kuyper: 

7 de dezembro de 2015

Deus não é o autor do pecado


Esta ideia pode nos ocorrer como consequência de que tal cooperação [Deus e homem] se daria na seguinte forma: há apenas uma causa para todos os movimentos e atividades. Sendo assim, Deus seria o único agente ativo, ao passo que o homem e todas as demais criaturas seriam inteiramente passivas, sendo colocados em movimento como as cordas de um instrumento musical, que são inteiramente passivas e cujo movimento é causado somente pelo músico.

Minha resposta a isto é: “De modo nenhum!” Ainda que as criaturas atuem como meios em relação umas às outras, quando Deus as utiliza na execução de Sua obra e propósitos, não obstante elas são a causa primária de seus movimentos e atividades. Isso não quer dizer que, com relação a Deus, fossem independentes dEle, mas, sim, com relação a outras causas subordinadas, bem como às consequências de suas atividades. Não há inconsistência no fato de que duas causas de uma ordem diferente possuem o mesmo resultado, especialmente visto que o resultado é o mesmo, procedendo de ambas as fontes de um modo diferente.

5 de dezembro de 2015

Morte natural e morte espiritual



Os não regenerados jazem num estado de morte espiritual. Para se tornarem vivos precisam que seja realizada uma obra poderosa e eficaz do Espírito Santo em sua alma. Essa obra é a regeneração espiritual (Ef 2.1, 5; Cl 2.13; 2Co 5.14) e é chamada de “animar”, ou de conceder-lhes vida (Ef 2.5; Jo 5.21; 6.63).

Esse estado de morte é tanto judicial quanto espiritual. Toda a humanidade por meio de Adão foi, pela lei, sentenciada à morte (Gn 2.17; Rm 5.12). Esta é a morte legal ou forense, e é somente por meio da justificação que somos dela libertados. A morte espiritual é semelhante à morte natural. É por estarem espiritualmente mortos que os não regenerados não podem fazer bem espiritual nenhum, senão até serem “animados”, receberem vida, pelo poder onipotente do Espírito Santo. Nenhum não regenerado pode resistir ao Espírito Santo quando ele assim opera. Quando alguém que jaz morto em delitos e pecados é animado, recebe vida. Torna-se vivo em Cristo. Mas o que é essa nova vida espiritual?

4 de dezembro de 2015

O ato de profetizar e determinar: Uma análise histórica, teológica e a apologética (2/3)


2. Análise teológica

Conforme vimos na introdução, as palavras profetizar e determinar (ou decretar) não são sinônimos, isto é, não possuem o mesmo significado, porém estão relacionadas entre si. Analisarei o ato de “profetizar e determinar bênçãos” na parte apologética deste ensaio. Destarte, vejamos, então, as implicações do ato de profetizar no contexto do Antigo, do Novo Testamento e no tempo presente.    

3 de dezembro de 2015

Quando você é tentado a irritar-se com a fraqueza dos outros


Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos. (1 Tessalonicenses 5.14)

Deus salva todo tipo de gente, coloca essas pessoas juntas em sua igreja e diz “agora amem um ao outro”. A família de Deus inclui aqueles que já andaram com Deus por anos e aqueles que ainda estão esfregando os olhos, maravilhados por terem sido salvos por Deus duas semanas atrás. Deus une os fracos e os fortes, e nos diz para vivermos juntos de uma forma que irá glorificá-lo.

2 de dezembro de 2015

O uso das Escrituras na Filosofia (2/2)


O QUE É CALVINISMO?

O calvinismo, de semelhante modo, também é um conhecimento não-científico. Entretanto, é mais do que um agregado de conhecimento que se apoia na expansão do horizonte, vindo a entrar em contato com diferentes pessoas de tempos em tempos, isto é, a expansão de uma área de observação – na verdade, é a visão que nos foi passada no lar, ou que talvez tenhamos adquirido com dificuldade. Não é uma concepção científica, mas uma visão acerca de Deus, do mundo, da vida, do homem, de nossos semelhantes e também de nós mesmos.

1 de dezembro de 2015

Palavras: a vida e a morte na ponta da língua


Texto base: Provérbios 18.21

O livro de Provérbios retrata em forma de comparações a vida cotidiana com suas verdades mais profundas. Os provérbios são diretrizes práticas, isto é, princípios básicos de Deus para que o homem os observe. Em outras palavras, são ditos práticos criados para levar os homens a refletirem sobre o temor de Deus e viver a vida estabelecida pelo padrão da sabedoria divina.