INTRODUÇÃO
Através de um catálogo, Paulo, nesta seção,
traça um contraste entre as obras da carne e o fruto do Espírito. O apóstolo
fala de duas forças, dois estilos de vida e duas atitudes opostas. A lista é
abrangente, mas não exaustiva; não compreende todas as obras da carne, uma vez
que Paulo conclui, dizendo: ... e coisas
semelhantes a estas (5.21).
Há outras listas de pecados
similares elencadas em outras cartas de Paulo (veja Rm 1.18-32; 1Co 5.9-11;
6.9; 2Co 12.20-21; Ef 4.19; 5.3-5; Cl 3.5-9; 1Ts 2.3; 4.3-7; 1Tm 1.9-10; 6.4-5;
2Tm 3.2-5; Tt 3.3,9-10).
A obra é uma manifestação de
atos, o fruto refere-se ao caráter interior. A obra é algo produzida por nós, o
fruto é realizado pelo Espírito em nós. As obras têm origem natural, o fruto
tem origem sobrenatural, que gera crescimento e maturidade em todas as esferas
de nossa vida.
O esboço analítico desta seção
pode ser dividido em duas partes:
1) O embate do cristão com as
obras da carne (vs.16-21)
2) A capacidade espiritual
para a vitória sobre as obras da carne (vs.22-26)
EXPLANÇÃO
1) O embate do cristão com as obras da carne (5.16-21)
Do versículo 16-18, Paula
relata que existe um conflito entre a carne e o Espírito na vida do cristão.
Essas duas forças possuem desejos opostos e batalham pela primazia. A carne não
representa apenas o corpo físico, mas inclui a mente, as emoções e a vontade,
as quais foram corrompidas pelo pecado; é a natureza pecaminosa. O Espírito,
por sua vez, é o Espírito Santo que habita nos cristãos.
Apesar de serem
espiritualmente regenerados, os cristãos ainda precisam enfrentar a carne não
regenerada, que possui desejos pecaminosos que lutam para impeli-los para longe
de Deus. Tendo em mente a possibilidade de os cristãos praticarem algum pecado,
ainda que temporariamente, mesmo que “guiados pelo Espírito” (vs.18), Paulo
recomenda que eles andem no Espírito, que denota viver um “estilo de vida
baseado na piedade”. O Espírito Santo dirige os cristãos, mas andar
piedosamente é responsabilidade deles.
Reconhecendo que os gálatas
ainda não haviam alcançado a vitória sobre as obras da carne, não somente eles,
mas muitos cristãos também são derrotados neste aspecto, Paulo expõe um
catálogo de pecados e, em seguida, descreve que o cristão é capacitado para
alcançar a vitória sobre o pecado (vs.16, 18,25). Senão vejamos:
a) Os pecados na esfera sexual
(5.19)
Na Grécia antiga, o
relacionamento sexual antes e fora do casamento era praticado sem nenhuma
vergonha. Os gregos tinham amantes para o prazer, concubinas para as
necessidades diárias do corpo e esposas para gerar filhos. Quase todos os
grandes pensadores gregos tinham suas amantes. Alexandre Magno tinha sua Taís;
Aristóteles tinha sua Herpília; Platão sua Arquenessa; Péricles sua Aspásia;
Sófocles sua Arquipe. Roma aprendeu a pecar com a Grécia.
Quando a frouxidão moral grega
invadiu Roma, tornou-se tristemente mais grosseira. A classe alta da sociedade
romana tornou-se promíscua. O palácio transformou-se em um antro de
prostituição. A sociedade, desde o mais alto escalão até o mais baixo, era
cheia de homossexualidade.1 Foi baseado nesse contexto que Paulo
escreveu sobre os três pecados sexuais. Vejamos, pois:
i. Prostituição
A palavra grega πορνεία
(porneia), traduzida por prostituição
pela ARA e ARC, compreende todas as formas de relações sexuais ilícitas, como
fornicação, adultério, masturbação [sexo individual], homossexualismo, incesto
e pedofilia. Literalmente, porneia
significa “imoralidade sexual” (NVI) (1Co 5.1; 6.13,18; 7.2; 2Co 12.21; Ef 5.3;
Cl 3.5; 1Ts 4.3). Esta palavra abarca o sexo
antes e fora do casamento, entre pessoas solteiras, que praticam o sexo casual,
entre namorados, entre casados, os quais adulteram com pessoas solteiras ou
casadas; e, também, abrange a masturbação, o sexo coletivo, entre homossexuais,
incesto, pedofilia, etc.
“Essencialmente, porneia é o “amor” que é comprado e
vendido, o que não é amor de modo nenhum. O erro básico nisto é que a pessoa com
quem semelhante amor é satisfeito não é realmente considerada uma pessoa, mas
um objeto. Ele ou ela é um mero
instrumento através de quem as exigências da concupiscência e da paixão são
satisfeitas. Porneia descreve o
relacionamento em que uma das partes pode ser comprada e descartada como um
objeto, onde não há união de personalidade [o amor verdadeiro através do
casamento, minha ênfase] nem respeito por estas”.2
ii. Impureza
No grego, o termo impureza
ακαθαρσία (akatharsía), expressa a sujeira que mancha todas as esferas
da vida. Refere-se à impureza moral, que inclui a impureza dos pensamentos,
sentimentos, palavras e ações (2Co 12.21; Ef 4.19; 5.3; Cl 3.5; 1Ts 2.3; 4.7;
Tt 1.15).
iii. Lascívia
A palavra lascívia, no grego ασέλγεια (aselgeia), significa “libertinagem”;
enfatiza a “disposição para o prazer desenfreado”. Geralmente é usada para
frisar as relações sexuais proibidas (Rm 13.13; 2Co 12.21; Ef 4.19). Refere-se à devassidão, um
apetite libertino e desavergonhado.3 Trata-se daqueles atos
indecentes que chocam o público.4 Não há limites para o homem e a mulher que
foram dominados pela lascívia. O objetivo deles é alcançarem o ápice do prazer
sexual, sem se importarem com o que os outros irão pensar e dizer.
Acerca da lascívia, Barclay
observa:
É bem possível que um homem
comece a fazer uma coisa errada em segredo; no início, seu único alvo e desejo
talvez seja ocultá-la aos olhos dos homens. Pode amar a coisa errada, e pode
até ser dominada por ela, porém, mesmo assim, ainda sente vergonha dela. Mas
lhe é perfeitamente possível chegar a uma etapa em que faz aberta e
atrevidamente aquilo que fazia secretamente e às ocultas. Pode chegar a uma
etapa do pecado em que perdeu de tal maneira a vergonha que já não se importa
com aquilo que os outros veem nem o que dizem, nem o que pensam. Neste estágio,
a pessoa dominada pela lascívia já perdeu aquilo que deveria ser sua melhor
defesa: seu respeito próprio e seu senso de vergonha.5
Esses três pecados sexuais
demonstram que, sejam eles públicos ou privados, “normais” [como a masturbação
e pessoas casadas que fazem uso de pornografia no sexo] ou “anormais” [como o
sexo coletivo], entre pessoas casadas ou solteiras, são considerados obras da
carne.
b) Os pecados na esfera religiosa
(5.20a)
Paulo, agora, discorre sobre
dois pecados religiosos, a saber, a idolatria e a feitiçaria. Além de ser uma
afronta contra Deus, esses dois pecados também sinalizam uma perversão do culto
prestado a ele.
Segundo Hendriksen, idolatria,
assim como revelam as outras passagens em que Paulo usa a palavra (1Co 10.14;
Cl 3.5), não refere-se apenas à adoração de imagens, mas também a toda prática
pecaminosa em conexão com esse tipo de culto; refere-se também a carne
oferecida a ídolos, quando a consciência o proíbe, e, de fato, refere-se à
substituição da adoração ao Deus verdadeiro que se revelou em Jesus Cristo por
qualquer outra adoração.6 Se “idolatria” é o culto prestado a outros
deuses, “feitiçarias” é a permutação oculta com os poderes do mal. Senão
vejamos:
i. Idolatria
No grego, a palavra idolatria
είδωλολατρία (eído̱lolatria), “refere-se à adoração de deuses feitos pela mão do homem e o pecado no qual
as coisas materiais chegam a ocupar o lugar de Deus”.7
Quando colocamos a esposa, o
marido, os filhos, o trabalho, os amigos, a faculdade, os livros, a casa, o
carro, o celular, o tablet e o vídeo game como prioridades em nossa vida,
supervalorizando pessoas e objetos em detrimento de Deus, nos tornamos
idólatras. Warren Wiersbe ressalta que
idolatria é colocar qualquer coisa antes de Deus e das pessoas. Devemos adorar
a Deus, amar as pessoas e usar as coisas; porém, muitas vezes, usamos as
pessoas, amamos somente a nós mesmos e adoramos as coisas, deixando Deus
totalmente de fora. Jesus nos diz que sempre servimos ao que adoramos (Mt
4.10).8
Por outro lado, John Macarthur
afirma que idolatria é, também, pensar qualquer coisa sobre Deus que não seja
verdadeira ou tentar transformá-lo em algo que Ele não seja.9 Crer num “Deus” que é obrigado
a abençoar o “crente” que “paga” por isso, conforme a teologia da prosperidade
ensina, é idolatria. Crer num “Deus” que é obrigado a abençoar quando o
“crente” profetiza ou determina algo, conforme a confissão positiva sugere, é idolatria.
Crer num “Deus” que se agrada
e aceita um culto regido pelo humanismo, de “crentes” absortos pelo êxtase
frenético, de músicas com ritmos inadequados para uma adoração reverente e
solene, de sermões ignóbeis e heréticos não fundamentados na Escritura, mas no
pragmatismo, isto é, no que satisfaz o ego de falsos crentes, é idolatria. Deus
recebe a adoração que é realizada de acordo com os preceitos estabelecidos na
Escritura.
ii. Feitiçarias
A palavra grega φαρμακεία
(farmakeía), traduzida por feitiçarias, da qual sucede a palavra “farmácia”,
denota o “uso de remédios ou drogas”. Farmakeía
também enfatiza o uso de entorpecentes com finalidades mágicas. Antigamente, os feiticeiros faziam uso de
entorpecentes em seus rituais como um meio de facilitar a comunicação com os
espíritos malignos. Logo, essa palavra foi definida como uma referência a todas
as formas de magia, que é o significado neste contexto (Êx 7.11,22; 8.14; Is
47.9,12; At 8.9-13; 19.19; Ap 9.21; 18.23; 21.8; 22.15).
Donald Guthrie escreve:
Deve ser lembrado que a linha
divisória entre a medicina e a magia não era muito nítida nos dias do apóstolo,
como continua ocorrendo em muitas culturas tribais hoje em dia. É significativo
que Paulo tivesse de enfrentar um oponente do evangelho classificado como
mágico (At 13:4-12). Sem dúvida, Elimas não foi o único desta classe
predominante de pessoas com quem Paulo entrou em choque. Tanto a idolatria
quanto à feitiçaria eram, portanto, exemplos dos pecados do culto pagão, sendo que
a primeira fornecia um substituto inadequado para Deus, e a segunda simulava as
obras do Espírito.10
A magia era muito comum na
Ásia Menor (At 19.19). É terminantemente proibida pelas Escrituras (Dt
18.9-14). Contudo, vemos nas ramificações neopentecostais a prática da magia
através de amuletos, talismãs e outros objetos extraídos de textos da Escritura
interpretados erroneamente pelos “pastores”, que são utilizados como um meio de
“tonificar a fé” do crente para o recebimento das “bênçãos”. “Quando a fé na
magia substitui a confiança em Deus, é desmascarada como outra forma de
idolatria”.11
Champlin observa:
A experiência mostra-nos que
tais práticas, embora em muitos casos sejam fraudulentas, não deixam de ter
certo poder; e não há que duvidar que espíritos malignos, de vários níveis do
mundo espiritual, algumas vezes se envolvem nessas manifestações, outorgando
aos homens os seus desejos, mas furtando-lhes o controle sobre o mal, sobre as
poluções morais e reduzindo-os a estados mais profundos ainda de inimizade
contra Deus.12
c) Os pecados na esfera social
(5.20c; 21a)
Desta vez, Paulo apresenta
oito pecados que envolvem os relacionamentos interpessoais. Poderíamos resumir
o tema deste trecho numa só palavra: “Competição”. Vejamos:
i. Inimizades
No grego, a palavra inimizades έχθραι (echthrai), significa
“hostilidade”, “animosidade” (Rm 8.7). Trata-se da raiva que é nutrida no
coração por algum tempo. Transmite a ideia de alguém que, munido pelo ódio que
sente pelo seu próximo, decide afrontá-lo. Inimizade é o oposto do amor.
ii. Porfias
É o resultado das
“inimizades”. A palavra porfias έρις
(eris), no grego, denota “luta, briga”, “conflito”. Literalmente, “contenda”
(Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3; 2Co 12.20; Fp 1.15). Indica o embate contra outrem com
o propósito de conseguir status, promoção, dinheiro, reconhecimento, etc. A
pessoa contenciosa busca a rivalidade por recompensa.
iii. Ciúmes
É conectado com “porfias” ou
“disputas”. A palavra grega ζηλος (zelos), significa “emulação, inveja”; aponta
para o desejo de possuir aquilo que o outro tem, podendo ser coisas materiais,
reconhecimento, posição social, etc. (Rm 13.13; 1Co 3.3; 2Co 12.20). A pessoa
dominada pela emulação sente tristeza não apenas porque não tem algo, mas,
também, porque a outra pessoa tem aquilo que ela deseja.
iiii. Iras
É o resultado do “ciúme” ou da
“rivalidade”. No grego, a palavra iras θυμοί (thumoí), indica “raiva,
indignação” (Rm 2.8; 2Co 12.20; Ef 4.31; Cl 3.8). Retrata a pessoa com um
temperamento explosivo, violento, que se exalta por motivos triviais,
manifestando descontrole emocional. Thumoí não descreve uma irritação que
permanece, mas uma sanha que é despertada num momento e logo fenece.
iiiii. Discórdias
A palavra discórdias ερθείαι (eritheiai), no grego, transmite a ideia de
“confronto, embate, disputa”. O propalador de confusão é partidarista,
tendencioso. Refere-se à pessoa que almeja uma posição não para servir ao
próximo, mas para obter proveito exclusivo.
iiiiii. Dissensões
No grego, a palavra dissensões διχοστασίαι (dichostasiai),
denota “rebelião, sedição, indispor-se uns com os outros” (Rm 16.17). A pessoa
que alastra a dissensão é egoísta, pensa somente em seus próprios interesses,
esquecendo-se dos outros. “Originalmente, dichostasiai
transmitia a ideia de trabalhar em troca de salário; mas, posteriormente,
degenerou em seu sentido, passando a indicar a feitura de algo com propósitos
egoístas, com espírito de facção”13 (Fp 2.3).
iiiiiii. Facções
A palavra grega αίρέσεις
(aireseis), traduzida por facções,
significa “heresias”, que é a distorção
ou rejeição das doutrinas centrais da fé cristã, que envolve Deus, Cristo, o
Espírito Santo, as Escrituras e a igreja”. Denota abraçar crenças falsas que se
opõem à verdade.
Originalmente, aireseis não é uma palavra de conotação
negativa; faz referência ao ato de “escolher”. Esta palavra era “aplicada aos
seguidores de um filósofo ou a um grupo de pessoas que compartilhavam de uma crença
comum.”14 Paulo utilizou aireseis
para repreender os que estavam causando divisões nas igrejas da Galácia,
divisões que, por conseguinte, resultaram na formação de seitas.
iiiiiiii. Invejas
A inveja resume os oito
pecados supracitados, os quais são baseados na “rivalidade”. A palavra invejas φθόνοι (fthonoi), no grego, vai
muito além do ciúme. “Inveja” é a tristeza que desponta ao ver o que o outro
tem; “ciúme”, por sua vez, é o medo de se perder o que tem (Rm 1.29; Fp 1.15;
1Tm 6.4;Tt 3.3). O invejoso deseja não somente
o que pertence aos outros, mas se entristece por aquilo que possuem. O invejoso
se alegra com a tristeza dos outros e apetece pelo fracasso dos mesmos.
Foi a inveja que provocou a
morte de Abel, lançou José no poço, convenceu Coré, Data e Abirão a se
rebelarem contra Moisés e Arão, fez Saul perseguir a Davi, deu origem às
palavras amargas com as quais “o filho mais velho” (da parábola do filho
pródigo) dirigiu-se a seu pai, bem como crucificou a Cristo. O amor jamais
inveja (1Co 13.4).15
d) Os pecados na esfera pessoal
(5.21b,c)
Encerrando a lista de pecados
que compõe as obras da carne, Paulo apresenta dois pecados de cunho íntimo, os
quais estão relacionados com a intemperança e a ausência de domínio próprio no
campo alimentício. Senão vejamos:
i. Bebedices
No grego, a palavra bebedices μέθαι (methai), traz a ideia
de “intoxicação”. Refere-se à pessoa que se embriaga na busca de prazer (Rm
13.13; Lc 21.34). No mundo antigo, a bebedeira era um vício comum. “Os gregos
bebiam mais vinho que leite. Até os meninos bebiam vinho. A proporção era de
três partes de água com duas de vinho. Tanto gregos como cristãos condenavam a
embriaguez como algo que reduzia o homem à condição de animal”.16
ii. Glutonarias
A palavra grega κωμος (komos),
traduzida por glutonarias, pela ARA,
enfatiza a busca desenfreada pelo prazer na comida, nas drogas, no sexo, na
bebida, no jogo, etc. A melhor tradução para komos seria “orgias” (Almeida século 21, NVI, BJ). Transmite a
ideia de “festa” (Rm 13.13; 1Pe 4.3).
No grego secular, komos ressalta os amigos que seguiam o
vencedor dos jogos pelas ruas, numa espécie de marcha comemorativa. Tais
pessoas dançavam, riam e cantavam. No grego koiné, língua em que o Novo
Testamento foi escrito, komos faz
alusão aos devotos de Baco, o deus do vinho, os quais saiam infrenes pelas ruas
à noite, com suas tochas, louvando a Baco. Komos,
portanto, sublinha uma “diversão licenciosa”.
e) Os que vivem na carne não serão
salvos (5.21d)
Tendo exposto os pecados
sexuais, religiosos, sociais e pessoais, Paulo, agora, conclui a primeira parte
de sua argumentação acerca da capacidade que temos para viver uma vida piedosa
com uma incisiva afirmação. Ele diz que aqueles que vivem na prática dos
pecados elencados [sexuais, religiosos, sociais e pessoais] não herdarão o
reino de Deus, isto é, não serão salvos, mas condenados.
O verbo praticar πράσσω
(prasso), significa “realizar coisas repetidas vezes, habitualmente”. Descreve
uma ação contínua. “Embora os cristãos, sem dúvida, possam cometer esses
pecados, as pessoas cujo caráter básico resume-se à prática ininterrupta e
impenitente deles não podem pertencer a Deus”.17 Stott acentua:
Considerando que o reino de
Deus é um reino de piedade, retidão e autocontrole, aqueles que satisfazem a
carne serão excluídos dele, pois tais obras dão evidência de que não estão em
Cristo.18
NOTAS:
1. William Barclay. As obras da carne e o Fruto do Espírito,
pág 26-27.
2. Ibid, pág 25-26.
3. Warren Wiersbe. Comentário Bíblico do Novo Testamento,
volume 1, pág 939.
4. Fritz Rienecker e Cleon Rogers. Chave Linguística do Novo Testamento Grego, pág
382.
5. William Barclay. As obras da carne e o Fruto do Espírito,
pág 33.
6. William Hendriksen. Gálatas, pág 315.
7. William Barclay. Gálatas, pág
51.
8. Warren Wiersbe. Comentário Bíblico do Novo Testamento,
volume 1, pág 939.
9. John Macarthur. Deus, face a face com sua Majestade, pág 8.
10. Donald Guthrie. Gálatas, pág 176.
11. William Hendriksen. Gálatas, pág
316.
12. Champlin. Comentário do Novo Testamento, volume 4,
pág 507.
13. Ibid,
pág 508.
14. William Barclay. Gálatas, pág 52.
15. William Hendriksen. Gálatas, pág
318.
16. William Barclay. Gálatas, pág 53.
17. Bíblia de Estudo MacArthur. Notas de Rodapé, pág 1595.